17 DE FEVEREIRO – Na noite dessa 2ª feira, além dos projetos de leis votados (criação do Conselho Municipal da Juventude; instituição do Programa Municipal de Equoterapia; e incluir a advertência Se Beber, Não Dirija, nos cardápios de bares e restaurantes de Pará de Minas), o assunto da noite foi o requerimento do aumento de 20% dos salários dos servidores públicos, proposto pelo vereador Antônio Villaça. Aliás, ele não foi nem um pouco bem recebido na câmara. Confira um pouco da discussão em torno do polêmico tema.
“No ano passado, não teve aumento nenhum no salário e o aumento para o servidor tem de ser revisto. Eu baseei esse requerimento em documento legal; o município tem ciência disso e eu quis abonar o pedido de aumento salarial dos trabalhadores, porque realmente ele está sendo lesado e o município tem de conceder esse ajuste”, insiste Antônio Villaça.
COVARDIA – “Acho que além de ser uma demagogia é até uma covardia para com o servidor. Realmente, ele precisa desse aumento, mas se pudéssemos votar esse aumento na câmara, não votaria só de 20%, votaria até de 100%, porque realmente é o que o servidor merece. Mas, infelizmente, essa não é a realidade e a proposta tem de vir do Executivo para a câmara (Legislativo). Se ela vier, com certeza vai ser aprovada por unaminidade. Ficamos chateados (do vereador Antônio Villaça) alimentar essa expectativa no servidor que já é tão sofrido e agora ficar esperando por esse aumento. Porém, não será isso”, afirma Marcos Vinicius, mais conhecido como Marcão.
ENXUGAMENTO – “O funcionalismo público merece um aumento à altura do trabalho que ele desenvolve e me aparece, mais uma vez, um requerimento do vereador Antônio Villaça, solicitando 20% de aumento. Só que nas atuais circunstâncias a prefeitura não tem como arcar esse aumento. Na própria câmara, tivemos um aumento próximo de 7% para os funcionários daqui. A prefeitura precisa, mais uma vez, repensar a questão de enxugamento da máquina, porque existem duas questões nesse processo todo: 1ª) o requerimento de 20%, que é algo irreal nesse momento; e 2ª) a questão da máquina pública que está inchada de funcionários. Talvez, com um enxugamento da máquina, o funcionalismo público poderia até ter um aumento maior”, ironiza Rodrigo Varela.