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Existe melhor hora para falar de futebol? - 10/04/2014

Na edição 1491, página 3, a matéria Pará-minense Entra Para a História da Copa fala a respeito do concurso E a Bola Vai Rolar, no qual o ator e escritor local José Roberto Pereira participou e foi um dos 8 escritores selecionados ao divulgar uma curiosa história sobre os moradores de Jaguara/MG, durante a Copa do Mundo de 86. Agora, sua história faz parte do filme Narradores - Memórias Afetivas do Futebol, documentário de Xande Cavalcanti e Júnia Carvalho, lançado em Belo Horizonte, no dia 15 de março, em duas sessões seguidas, no Cine Belas Artes. A reportagem GP esteve com Zé Roberto como é mais conhecido. Confira. “O documentário fala sobre a paixão dos brasileiros pelo futebol e a minha participação no filme relata sobre quando tivemos o 1º contato com a televisão, durante a exibição do jogo, no qual o Brasil perdeu. Usávamos arnica que servia para acalmar os ânimos. Antes, os habitantes do povoado de Jaguara tinham notícias apenas por meio do rádio. Então, mesmo a televisão daquela época sendo preto e branca, foi uma novidade para todos nós”, resume Zé Roberto. EM 1ª MÃO – “O documentário me surpreendeu muito, pois eu imaginava que não passaria de um bate papo, mas trata-se de um filme com uma proposta muito bonita, de uma memória emotiva realmente presente. É um filme futebolístico com linguagem poética. Os diretores Xande e Júnia foram muito felizes na condução desse filme, na forma como eles conseguiram pegar todo o material e retratar em uma linguagem que atinja a multidão. O filme ficará disponível para as pessoas durante a Copa e a proposta deles é passar o filme em alguns telões nas praças. Mas me disseram que Pará de Minas e a comunidade Jaguara/MG irão receber uma sessão, antes da Copa. Não tenho a data, mas me adiantaram que veremos em 1ª mão”. PELA 1ª VEZ – “Conseguimos, por meio do prefeito de Onça do Pitangui/MG, Geraldo Tachinha, um ônibus para que as pessoas que participaram do filme, em Jaguara, pudessem ir a BH ver a estreia. Foi um dia muito especial para mim, pois foi uma alegria sem tamanho levá-los, pela 1ª vez, a um cinema. Alguns estiveram em BH pela 1ª vez e viram o Mineirão de perto. Foi uma grande emoção, todos extremamente felizes. Havia também muitas personalidades do meio cultural e esportivo, todos nos parabenizando pelo filme. O que eu me propus apresentar foi comunicado, de forma bem clara, para o público”. O LIVRO – “Sobre o livro (Craque (ck), após um pré-lançamento em Pará de Minas (24 de março), por ser a minha terra natal, a Maza Edição fará o seu lançamento para todo o Brasil, agora em abril. Esse lançamento mostra uma visibilidade em termos geográficos para o livro”. E A COPA? – “Tenho certeza que teremos ganhos com a Copa; as políticas sociais foram repensadas e teremos uma herança após. Somos um povo criativo, capaz de reformular espaços como esses que teremos. Após a Copa, não iremos deixar que os espaços criados se tornem elefantes brancos. Lógico que vamos fazer alguns ajustes, mas o legado que se deixa é a junção de agregar pessoas e fazer um trabalho social de conscientização. Teremos uma excelente Copa! Óbvio que algumas reportagens de obras mega faturadas entristecem a gente, mas são pessoas mal preparadas que ocupam esses cargos e acabam sujando o nome de várias outras pessoas que fazem um bom trabalho”.

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