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Por que as pessoas se prostituem? - 10/04/2014

Na noite de 27 de março, 5ª feira, foi realizado o 196° Grande Papo com alunos do ensino médio da Escola Estadual Professor Wilson de Melo Guimarães com uma plateia bastante participante em tema do tema Prostituição. Participaram como debatedores, à convite da Comissão Organizadora deste evento GP: Maria do Carmo Guedes, 52, psicóloga, Ana Paula Auxiliadora Carvalhos Santos, 28, pedagoga, Maria Cristina de Carvalho Morato, 50, diretora da escola anfitriã, e Rodrigo Donnatti, 26, educador musical. A atração artística na abertura ficou por conta de uma banda criada para o evento, a Dose Dupla composta por Rodrigo Donnati, Cristian Déivison e Bruno Lima com participação especial de Ana Paula Santos. A banda, muito bem recebida por todos, deu uma canja no fim do evento. O evento também contou com a presença dos vencedores do GGPP2014, Régis Hébert e Lorena Alves, que foram muito aplaudidos. No encerramento, como tradicionalmente acontece, foi realizada a sabatina Grande Prêmio com entrega dos brindes enviados pela ALGAR TELECOM e ITAMBÉ. Após a realização deste debate. A reportagem GP conversou rapidamente com os debatedores. Confira. “Sobre as pessoas que se prostituem, vemos que elas tiveram uma carência afetiva muito grande que não foi suprida, em suas vidas. Então, agora elas buscam, através da prostituição, suprir essa falta, essa carência”, resumo a psicóloga Maria do Carmo Guedes, mais conhecida como Dodó. VALORES – “Acredito que os trabalhos que fazemos com as crianças, principalmente nessa época que estamos vivendo, têm de ser mais intensos, começando pelos valores como o amor, o Ser – e não o Ter - e os trabalhos preventivos que as instituições desenvolvem. Temos de trabalhar mais esses pontos afetivos que os pais estão tendo dificuldade de trabalhar. Juntos, família, intuições e governo, acredito que poderíamos ajudar essas crianças que estão vindo aí”, pondera a educadora Ana Paula dos Santos. FUNK – “O estilo de música influencia na prostituição das crianças, como é o caso do funk, que é uma dança explicitamente voltada para cenas de sexo. Ao dançar, as pessoas agem como se fosse farra, mas junto vem muito consumo de álcool, drogas e a má influência. Mas não podemos generalizar, porque há funk com letras legais. As que eu critico têm letras que falam muito sobre sexo e drogas”, sentencia Rodrigo Donnati. NECESSIDADE – “Na maioria das vezes, as pessoas se prostituem, porque precisam de dinheiro, foram induzidas ou sofreram abusos na família. Enfim, se vendem em troca de coisas caras ou até mesmo pela vaidade de terem coisas que, quem ganha apenas um salário mínimo, não consegue adquirir... Pode ser uma roupa de marca, mas também há casos de pessoas que se prostituem por puro prazer”, acredita Maria Cristina de Carvalho.



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