Na cultura do futebol, superstição é algo já enraizado. Do nó na camisa adversária ao lugar cativo no sofá, vale de tudo para atrair sorte ou azar para uma partida. Em São José dos Campos, interior de São Paulo, a gerente comercial Ana Paula Souza, de 36 anos, tem a tática para atrapalhar a vida da Argentina durante a Copa do Mundo. No álbum de figurinhas do mundial, jogadores hermanos são colados de cabeça para baixo. O costume, herdado do pai, é seguido à risca por ela há três Copas do Mundo. Neste ano, assim que adquiriu o álbum e tirou as primeiras figurinhas da Argentina, tratou de dar início à superstição. – Se depender de mim, eles não passam da primeira fase da Copa do Mundo. Meu pai tem uma birra muito grande contra a Argentina. Desde os tempos do Maradona. Ele passou esse costume para meu irmão e para mim. Como sempre gostei de figurinhas, comecei a seguir essa superstição. Colo certo todas. Mas, da Argentina, ficam viradas – contou.A superstição, no que depender de Ana Paula, vai ganhar novos adeptos neste ano. Em um barzinho na região central de São José dos Campos, ela se encontra com amigos para trocar figurinhas. Durante a diversão, mostra a forma como trata os hermanos no álbum. – As pessoas acham legal e dizem que vão colar assim também. Sou supersticiosa e acredito que dá certo. Na Copa do Mundo, assisto sempre aos jogos do Brasil com a mesma camisa. Espero que traga sorte – disse. Fonte:G1