Meses se passaram e a estiagem (falta de chuva) continua em Pará de Minas, onde várias pessoas e setores foram prejudicados. Diante disso, a reportagem GP procurou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Pará de Minas, Joaquim Luiz de Freitas, que confessou existir na construção civil uma vantagem, nessa estiagem toda. Não deixe de ler. “Há algum tempo que estamos passando por esta estiagem, todo mundo sabe disso, mas posso afirmar que ela ainda não prejudicou a construção civil de Pará de Minas. É claro que, às vezes, falta água para fazer massa de concreto, mas, no geral, posso garantir que esse período de seca tem sido bastante proveitoso para o nosso setor. Isso, porque os 1ºs meses do ano, normalmente, são meses de chuva, quando não temos como trabalhar. Entretanto, mesmo não sendo o ideal para a construção civil, também esperamos que a chuva volte logo para que essa situação não se inverta”, revela o presidente. NENHUM PROBLEMA? – “O maior problema que enfrentamos hoje não é a falta d’água, mas, sim, a informalidade da construção civil, porque hoje, apesar de sermos, mais ou menos, 800 trabalhadores formais, o número de informais, infelizmente, é muito maior. Temos batalhado muito com profissionais que vão às obras para conscientizar os trabalhadores dos benefícios do trabalho formal. Mas o pessoal fica preocupado em ganhar um pouco menos e, por isso, preferem trabalhar informalmente. Acontece que esse pouquinho mais que eles acabam realmente ganhando, às vezes, não será suficiente para ter um fim de vida melhor. Então, estamos sempre batendo nesta tecla para que os trabalhadores se conscientizem”.