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Mineiro de Divinópolis desenvolve rede social parecida com o Facebook - 28/04/2014

Com a intenção de atrair usuários para um site de relacionamentos, o mineiro de Divinópolis Júnior Hallak, técnico em informática, desenvolveu há dez meses uma rede social semelhante ao Facebook. O Hallbook, que também tem o nome parecido com a rede social mais usada no mundo, tem hoje nove mil usuários válidos e, segundo o idealizador, foi criado apenas para a família. “Hall vem do sobrenome da família, Hallak, portanto Hallbook significa livro dos Hallak”, afirmou. Após a consolidação do projeto, Júnior disse que pensa em ir além e quer atrair mais usuários. "Temos servidores de última geração, cada um com quatro processadores e cada processador com quatro núcleos. O que nos permite chegar a 50 mil membros", contou. Além de postar fotos e vídeos no Hallbook é possível ouvir músicas no perfil. O layout é parecido com o do Facebook. E ele usou a mesma cor da página, exposição de ferramentas em local parecidos, mas segundo o criador, tudo foi intencional. "Essa semelhança foi pensada exatamente para atrair novos membros, pois trata-se de uma interface amigável que todos já conhecem", disse. A ideia de criar a rede social surgiu em 2013, quando Júnior começou a trabalhar em uma empresa de hospedagem de sites. A afinidade com a criação de programas fez com que ele desenvolvesse todo o sistema que permite que os usuários naveguem sem preocupação com limites no uso dos recursos. "Temos 16 terabytes de dados nesses servidores e isso cria confiabilidade para navegação sem perder qualidade e velocidade no uso dos recursos", explicou. O primeiro usuário da rede foi o próprio criador, que fez todos os testes necessários para só então divulgar a ferramenta e disponibilizar a criação de contas para a família e amigos. Em seguida o irmão de Júnior, o técnico em eletrônica, André Hallac, experimentou. Segundo ele, a rede social criada oferece as mesmas opções do Facebook, porém com diferenciais. “É possível criar uma playlist MP3 e isso é muito bom. Outro ponto positivo é que nos relacionamos com pessoas que realmente são amigas e que realmente existem. Não temos aquele mundo de desconhecidos na lista de amigos como no Facebbok”, ressaltou o técnico em eletrônica. Negócio Além de proporcionar entretenimento, o Hallbook é um negócio para o criador, que admite, é rentável. "Cada clique em uma propaganda me gera lucros. No site há várias delas portanto faturo com as mesmas", declarou. Qualquer pessoa física ou jurídica pode ter um anúncio em forma de banner no topo do hallbook. O valor dependerá do anúncio, da categoria do site, bem como o tempo de exposição. Estrutura Muitos usuários aprovaram a ideia e apostam que o Hallbook ainda irá conquistar muitos adeptos. A jornalista Simone Lima já faz parte da rede e disse que agora se divide entre o Hallbook e o Facebook. "Não consigo me desfazer do Facebook porque tenho muitos amigos lá. No entanto, gostei muito da ideia e há itens no Hallbook que fazem a diferença em relação ao uso, como quando se cria a conta e no questionário aparece uma pergunta sobre a intenção com o Hallbook, se é para fazer amizade, encontrar um namorado ou se a pessoa busca emprego. Sobre ser parecido, não vejo problema, mas acredito que o criador deva procurar uma identidade própria", disse. Sobre a identidade própria do site, o empresário disse que já há um projeto de um novo layout para o Hallbook. Sem perder as características de espaço para postagens fotos e o perfil, ele disse que pensa em mudar as cores e exposição das ferramentas. "Sobre as cores, vou deixar a cargo do usuário. Ele decidirá qual cor irá usar no seu perfil. Portanto, cada um terá o perfil da cor que quiser. Essa interatividade e liberdade é mais um diferencial para o site", acrescentou. O Hallbook já faz parte de uma lista das redes sociais mais acessadas no país. "Temos usuários em outros países também. Fazer parte dessa lista é muito importante devido aos autores que a criaram", finalizou. Fonte:G1

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