Selo GP - Rodrigo Roreli Laço
Fundação: Francisco Gabriel
Bié Barbosa
Alcance, credibilidade e
imparcialidade, desde 84
ANO 40
Nº 2043
28/10/2024


Notícias
Notícias

ESTÁ CERTO FAZER JUSTIÇA COM AS PRÓPRIAS MÃOS? - 08/05/2014

A população patafufa, a exemplo da população brasileira, não aguenta mais viver prisioneira da violência. Tanto é que os jornais dos grandes centros mostram, cada dia mais, pessoas fazendo justiça com as próprias mãos. Esse é, por exemplo, o caso de um grupo carioca chamado Justiceiros que vem causando muita polêmica ao amarrar em postes e espancar ladrões, no Rio de Janeiro/RJ. A reportagem GP interessada e impressionada com o assunto, ouviu a opinião de 6 transeuntes no Centro de Pará de Minas para saber o que eles pensam sobre o assunto. Acompanhe. 1. “Sou contra, porque a gente não paga o mal fazendo o mal”. Thaís Emanuela Rocha, 16, estudante, bairro Castelo Branco; 2. “Sou a favor, porque, infelizmente, este é o único país onde não há justiça... A justiça fala que vai investigar, mas passa 1 ano e nada. Desse jeito, a justiça tem de vir das próprias mãos mesmo”. Maria Isabel da Silva, 27, auxiliar de produção, Padre Liberio; 3. “Não sou a favor, apesar do povo não estar tendo outra opção. Se o país tivesse leis que fossem cumpridas não precisaria disso”... Alexandro Pereira, 31, músico, Recanto da Lagoa; 4. “Não sou a favor. A partir do momento que uma pessoa se propõe a fazer isso, ela perde todo o seu direito de ser humano... de cidadão. A justiça é falha em nosso país, mas se todos começassem a resolver as coisas ao seu modo iria virar uma bagunça ainda maior”. Ana Cristina Aparecida Oliveira, 28, secretária, Nossa Senhora das Graças; 5. “Não acho certo, mas também não condeno, pois têm certos casos que a pessoa fica cega de raiva e não vê o que está fazendo. Mas a justiça dos homens não funciona; só a justiça de Deus nunca falha”. Camila Pilar Silva, 21, estudante, Serra Verde; 6. “Certo não é, mas diante de tanta impunidade, principalmente quando o infrator é menor de idade, a população se vê obrigada a tomar atitudes que não são completamente legais”. Júnio Felipe Azevedo, São Cristovão, ajudante fabril em linha de produção, São Cristóvão.

Mais da Gazeta

Colunistas