Era manhã de 5 de julho de 1905, quando o lar de José Luiz da Silva e Carmelinda Maria foi enriquecido com o nascimento de uma menina forte e graciosa a quem seus pais deram o nome de Maria José. Aos 7 anos, a decidida menina foi para o grupo escolar, onde cursou só até a 2ª série primária, já que, por motivo de trabalho, não pode estudar o restante. Mas já lia e escrevia com facilidade. Tanto é que foi ela que ensinou seus irmãozinhos a ler e escrever. Aos 20 anos, Maria, mais conhecida como Quinha, conheceu Francisco (o saudoso Sô Chico, coordenador de capina da prefeitura) e, em pouco tempo, subiram ao altar, durante um mês chuvoso de fevereiro. Um ano após, nascia a 1ª filha, Conceição. Quando ela completou 2 anos nasceram seus irmãos, os gêmeos Levi e Leci. Vieram depois Raimundo, José, Geralda, Antônio, os novos irmãos gêmeos, Hilda e Hildeu, Geraldo, Eustáquio e Francisco. O caçula é o Chiquinho da banda Os Mísseis, conhecidíssimo pela bela voz que encanta a todos, principalmente nas casas noturnas de Belo Horizonte. Maria José e Francisco lutaram bravamente para criar e educar seus 12 filhos que lhes deram dezenas de netos e bisnetos. Pertencia ao Apostolado da Oração e sempre rezou diariamente o terço, sempre empenhada ao lar e a família. Infelizmente, dona Quinha perdeu a sua primogênita, Conceição, com apenas 17 anos, já casada e com um filho, e faleceu no dia 30 de março de 1993.
* Através da lei 3309, o Legislativo Municipal decidiu homenagear Maria José da Silva, emprestando seu nome à rua S, entre as quadras 18 e 10, 11,18 e 12 e 13,18 e 16, 17 e 19, no bairro João Paulo II.