1º cine
CINEMA PARAENSE
Pará de Minas é considerada uma cidade privilegiada em questão de entretenimento. Atualmente, um dos maiores orgulhos dos pará-minenses é a cidade possuir um cinema, única cidade da região, com exceção de Divinópolis/MG, a possuir um. Mas a cidade já possuiu outros. O cinema chegou a Pará de Minas através de uma iniciativa de padre José Pereira Coelho, em maio de 1911, quando foi instalado o Cinema Paraense (sic), no antigo prédio do Recreio Dramático, na atual praça Padre José Pereira Coelho. Em 30 de março de 1935, foi inaugurado o Ideal Cinema, na rua Benedito Valadares. Em 11 de fevereiro de 1942, foi inaugurado o Cine Teatro Vitória, também na rua Direita, empresa de propriedade de Mauro Xavier e Raimundo Menezes. O Cine Imperial foi inaugurado no dia 10 de dezembro de 1949, na mesma rua. Em 1913 foi criado o Cinema Familiar, pelo cirurgião dentista Jafé Almeida, e em 16 de dezembro de 2000, o Estação do Pará Cine-Café foi inaugurado, estando na ativa até hoje.
1º festival de música
FESTIVAL DA CANÇÃO POPULAR
Numa promoção do Clube dos Castores, foi realizado o 1º Festival da Canção Popular, no dia 28 de setembro de 1968.
RECITAL DE VIOLÃO
1º recital
No palco do Ideal cinema, foi realizado em 29 de novembro de 1926, o 1º recital de violão, com a participação especial de um violonista cego chamado Levindo A. Conceição.
1º circense
BENJAMIM DE OLIVEIRA
Em junho de 1882, chegou a Pará de Minas o Grande Circo Sotero. 15 dias depois, ao partir, estourou a noticia bomba: o garoto Benjamim de Oliveira, 12, um dos muitos filhos do escravo Malaquias Chaves e Leandra do Coração de Jesus, havia fugido com o circo. Benjamim de Oliveira nasceu escravo, em 11 de junho de 1870 e foi batizado em 29 de junho do mesmo ano, como consta no livro nº 5 da Cúria de Divinópolis/MG. Sua liberdade foi comprada pelo pai que, como a mãe, eram escravos do tenente-coronel Roberto Evangelista de Queiroz. A partir daí, Benjamim andou de circo em circo e experimentou as mais diversas especialidades do picadeiro, transformando-se em um dos artistas de circo mais querido e respeitado do Brasil. 20 anos depois de suas façanhas, em Belo Horizonte, os cartazes coloridos do Circo Spinelli anunciavam Benjamim de Oliveira, como a grande atração da temporada. O artista trabalhou arduamente em sua trajetória gloriosa no picadeiro, durante 50 anos. Em 7 de agosto de 1942, numa grande e comovente festa realizada no Circo Dudu, Benjamim fez sua despedida das platéias circenses do Brasil. Tornou-se famoso por ser o 1º palhaço negro do Brasil. Além disso, foi pioneiro em várias áreas artísticas; foi o criador do circo-teatro; foi um dos primeiros músicos a gravar discos no país; e o 1º índio do cinema brasileiro interpretado por um negro. No ano de 1958, foi apresentado na câmara municipal local um projeto de lei que denominava uma rua da cidade com o nome de Artista Benjamim de Oliveira.
1º diretor de teatro
GERALDINA CAMPOS
Geraldina Campos de Almeida, mais conhecida como Dina do Jafé, filha do cirurgião dentista Jafé Almeida e Maria da Conceição de Oliveira Campos, nasceu na então Cidade do Pará, em 9 de novembro de 1908. O teatro foi a sua paixão, mas exerceu também o magistério em Onça de Pitangui/MG, além de ter sido costureira, talento que muito utilizou em suas produções teatrais. A aptidão para as artes herdou do pai, admirador compulsivo de teatro e cinema. Acumulava várias funções: diretora, sonoplasta, coreógrafa, figurinista, ponto, divulgadora do evento e o que mais precisasse, apesar de ser extremamente tímida. Dina dirigiu e montou inúmeras peças, inclusive, levando-as para as cidades vizinhas, sempre para causas beneficentes. O seu talento movimentou a cidade, incentivando o saudável hábito de apreciar uma boa peça teatral. Faleceu em 2 de julho de 1979. A municipalidade, reconhecendo o seu fértil trabalho na área, aprovou a lei de 24 de outubro de 2005, denominando Geraldina Campos de Almeida Dina do Jafé, o Teatro Municipal, em construção, nos fundos da Casa de Cultura. (Baseado em texto de Terezinha C. Mendonça).
1º carnaval
DIABO AZUL
O carnaval em Pará de Minas não tem uma data certa de seu surgimento, mas sabe-se que em 1º de março de 1908 o clube carnavalesco local Diabo Azul iniciou os seus folguedos em homenagem ao Momo, com os Bambas de Fu-Man-Chu e o bloco dos Liroleses. Depois, no Clube Literário Recreativo Professor Pereira da Costa houve grandes festejos carnavalescos animados pela banda do Maestro Spíndola. O Automóvel Clube também foi sede de grandes carnavais promovidos pelo Centro Literário Pedro Nestor. Quanto