Ao meio dia do dia 22, 5ª feira, em torno de 30 pessoas se aglomeraram na praça Padre José Pereira Coelho, Centro, para manifestar a sua indignação contra essa constante falta d’água que assola a cidade. Com a ajuda da polícia militar, os manifestantes fecharam a principal rua da cidade e caminharam gritando palavras de protesto como Queremos água! E Vem pra rua, Pará de Minas! A manifestação seguiu pela Benedito Valadares até o cruzamento com a rua Coronel João Alves, onde seguiram até a praça Torquato de Almeida, rua Francisco Sales até a porta da prefeitura, na praça Afonso Pena. De repente, os manifestantes entraram na prefeitura e subiram para o 2º andar, onde fica o gabinete do prefeito Antônio Júlio de Faria. Uma secretária informou que A.J. não se encontrava, pois havia ido para Belo Horizonte para apresentar o Plano de Saneamento Básico Municipal ao governador em exercício, Alberto Pinto Coelho, e aos dirigentes da Copasa. Os manifestantes disseram, então, que iriam ficar ali até que alguém do alto escalão falasse com eles. Assim, o comandante da polícia militar local, major Joel Rocha, conversou com uma das líderes da manifestação, propondo para ela que apenas 4 manifestantes ficassem na prefeitura para serem recebidos pelo secretário de comunicação e cultura, Lu Pereira. Ao lado de toda a imprensa local os 4 manifestantes foram recebidos pelo secretário, no gabinete do prefeito, onde foram apresentadas as reivindicações, solicitando também que fosse marcada uma reunião com o prefeito, a Copasa, o setor comercial e empresarial, além dos manifestantes. O secretário pegou o número telefônico de uma das líderes da manifestação e disse que, quando conseguisse marcar a reunião, informaria a ela