Mário de Oliveira Leite nasceu em Pará de Minas, em 31 de janeiro de 1919, filho de Alfredo Leite Praça e Maria de Oliveira Leite. Começou a trabalhar cedo, aos 9 anos, em Tipografia, com o cunhado Praxedes e, mais tarde, com seu pai, no cartório. Desde pequeno, revelava um grande espírito de dedicação e responsabilidade. De 6 de março 1944 a 20 de março de 1946, foi funcionário do Banco do Comércio e Indústria de Minas Gerais S/A. Participou do Coral Nossa Senhora da Piedade durante 30 anos, onde, com sua voz de barítono, cantou e encantou a todos. Foi um estimado e tradicional seresteiro das noites pará-minenses, cantando valsas, boleros e canções italianas. Casou-se em 15 de abril de 1952, com Neuma Leite Heidenreich com quem teve 5 filhos: Maria de Fátima, João Batista, Maria Gorete, Maria Bernadete e Ana Paula. Administrou o cartório de Joaquim de Souza Lima, em Bonfim/MG e foi tabelião do Cartório Felício dos Santos, em Belo Horizonte. Prestou relevantes serviços como suboficial e escrevente juramentado, no cartório de registro civil das pessoas naturais, no período de outubro de 1949 a agosto de 1950. Também como escrevente juramentado, trabalhou no cartório de registro de imóveis do Hugo Flávio Lobato Marinho, no período de setembro de 1955 a julho de 1957. Não poderiam ficar esquecidos os 5 anos de labuta, esforço e dedicação, quando assumiu o cargo de Juiz de Paz dessa Comarca, no período de 1967 a 1972, depositando nessa árdua luta grande dedicação e desprendimento, desempenhando diferentes tarefas, dentre elas fazer casamentos, reconciliar casais e apaziguar brigas de vizinhos, dentre outras. Atendia a todos com presteza e paciência e sem receber remuneração. Foi membro do conselho administrativo da Fumusa, desde a sua fundação, no período 1977 a 1983. Foi datilógrafo e auxiliar do gabinete do prefeito Walter Martins Ferreira e, posteriormente, secretario municipal, de 1969 e 1984. Trabalhador incansável e pai exemplar, faleceu aos 75 anos. e agora colhe os frutos de sua vida digna junto de Deus.