Fundador: Francisco Gabriel Bié Barbosa

A Fazenda Santo Antônio das Pitangueiras, em Pitangui/MG, 7ª Vila do Ouro de Minas Gerais, tem data da nucleação na, então, Vila de Pitangui, no século XVIII, em torno de 1715. Sua sede é um casarão inteiramente restaurado pelo casal proprietário, o médico José Otávio de Carvalho Lopes e sua esposa, a bailarina clássica Rosana Romano. A reportagem GP tomou conhecimento dessa maravilhosa fazenda, através do patrocinador oficial da 12ª revistinha GP de receitas anuais da colunista, Ana Aurora, a Cachaça Bem Me Quer, ali produzida. Veja agora a pequena, mas exclusiva entrevista feita com o master blender e consultor na agroindústria canavieira, Armando Del Bianco, 45, natural de Belo Horizonte. Descendente de avós italianos, ele possui especialização em destilados (bebidas espirituosas) em Sagonguinac (pronuncia-se Sagonzac), região de Cognac/França. “Há mais de 30 anos, começou essa brincadeira de fazer cachaça. No espaço de lazer da fazenda, um pequeno alambique, que hoje é o mascote da fábrica, servia para fazer a cachaça Romana. Em comemorações da família, alambicavam 6 litros de cada vez e isso foi se tornando uma tradição, os amigos gostando e pedindo mais. Hoje, depois de construído, o Alambique Santíssima produz duas marcas de cachaça: a Santa Romana que tem sua produção destinada ao mercado externo; e a Bem me Quer que está sendo lançada agora no mercado interno. Posteriormente, a cachaça Santa Romana que irá circular no nosso mercado”, explica Armando. HÁ DIFERENÇA? – “A altíssima qualidade dessas duas cachaças tem sido alvo de procura pelos degustadores e consumidores. A diferença entre elas é a graduação alcóolica e o blend de cada uma. A Cachaça Bem Me Quer está com 39º e a Santa Romana com 41º. A Cachaça Bem Me Quer é um frutado amadeirado do carvalho francês com a sutileza do bálsamo brasileiro. Uma delícia a ser apreciada em todos os momentos. Já a Cachaça Santa Romana é elaborada com as mais nobres cachaças selecionadas nas caves de sua destilaria. Dos carvalhos francês e americano, temos um toque frutado e amadeirado e do bálsamo, um floral exclusivo e marcante. Na degustação, o sabor é rico, persistente e magnífico”.