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Copasa rejeita contrato - 05/06/2014

No fim da manhã do último dia 28, 4ª feira, em pleno fechamento desta edição, a reportagem GP foi convocada pela Assessoria de Imprensa da Prefeitura para mais uma coletiva do prefeito, na câmara, sobre o novo Plano de Saneamento Básico Municipal que definirá o armazenamento e a distribuição de água de Pará de Minas até 2049. Ou seja, para os próximos 35 anos. Confira, em resumo, o que o A.J. falou. “Fizemos o plano, ele foi aprovado na câmara, mandamos o documento para a Copasa e eles devolveram sem tomar conhecimento de nada. Infelizmente, foi uma decepção, quando, ontem à noite, recebi o documento, da parte do representante da Copasa, Juarez Amorim, onde eles não falam nada. Temos hoje um projeto aprovado pela câmara e a Copasa continua empurrando com a barriga, querendo ganhar tempo para, talvez, começar a chover e, assim, a pressão diminuir e a Copasa possa continuar fazendo o que está fazendo há 35 anos... Pedi, então, autorização para a câmara municipal, onde tive o apoio de todos os vereadores, para abrir uma licitação. Então, dentro de 30 dias iremos colocar o edital em consulta pública e, a partir daí, mais 45 dias para o edital de concorrência pública. Agora, a Copasa só tem duas alternativas: ou aceita o Plano de Saneamento Municipal aprovado pela câmara ou entra no processo licitatório como uma empresa qualquer”, desabafa o prefeito. Veja agora outras falas do prefeito A.J. SÃO PEDRO - “Felizmente ou infelizmente que está fornecendo água para Pará de Minas é São Pedro, porque quando chove, tem água, e quando não chove, não tem”... 35 ANOS - “Eu quero assinar um documento, garantindo que a próxima geração não passará por essa atual falta d’água. O contrato que a Copasa que assinar é de programa, porque contratos dessa forma podem ser encerrados na hora em que eles quiserem e o contrato que queremos é um contrato definitivo para 35 anos”. LICITAÇÃO - “Já visitamos 5 empresas prestadoras do serviço e esperamos que compareçam para entrarem no processo licitatório pelo menos duas ou 3 dessas empresas. Pará de Minas é um grande negócio para qualquer empresa, porque um dos negócios mais crescentes no Brasil é a questão de saneamento. INICIATIVA PRIVADA - “O único Estado do Brasil que a Copasa é maioria e segura essa hegemonia é aqui, em Minas Gerais. São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Mato Grosso e Goiás, todos os municípios estão passando para a iniciativa privada”. E OS VEREADORES? A reportagem GP também conversou com o presidente da câmara, Marcílio de Souza, que deu mais detalhes sobre o projeto de lei apresentado pelo prefeito A.J. Veja. “A Copasa não aceita nada que foi aprovado no Plano de Saneamento Básico: tempo determinado para estar trazendo água do Córrego do Barro ou de Trindade para Pará de Minas. A Copasa apenas documenta que irá trazer a água, mas não determina o tempo que vai demorar em trazer e não podemos assinar um contrato dessa forma. Na próxima 2ª feira, dia 2, às 16H, a câmara estará se reunindo novamente com o prefeito para darmos um parecer no projeto que ele protocolou aqui na câmara hoje e estaremos votando. O projeto autoriza o prefeito a abrir processo licitatório para que outra empresa possa participar da licitação e estar assumindo o serviço de água em Pará de Minas”.

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