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Debate sobre crimes virtuais - 12/06/2014

Na noite de 22 de maio, foi realizado o 198° Grande Papo na Escola Estadual Nossa Senhora Auxiliadora com o tema escolhido pela direção da escola, Crimes Virtuais. Trata-se de um crime bastante frequente no meio jovem, cometido não só por aqueles que enviam para a rede, fotos, montadas ou não, como aqueles que a recebem e a passam adiante. Para tratar de tão delicado e moderno tema, a GAZETA convidou a tenente Gabrielli Ramalho de Araújo Rosas Morato, 39, que foi acompanhada do sargento Wagner Romualdo e a psicóloga e professora no novo curso da Fapam, Andréa Rita de Cássia Moreira Fernandes, 45. A abertura deste evento GP ficou por conta do cantor Bruno Lima e do músico Vinícius Viana. No encerramento, como tradicionalmente acontece, foi realizada a sabatina Grande Prêmio com entrega de brindes enviados pela Itambé, fiel parceira do evento. Após a realização do caloroso debate foi oferecido um saboroso café, através da diretora da escola, Ednamara Campolina Pontes, quando a reportagem GP conversou com os 2 debatedores. Confira. DIECKMANN – “A lei contra o crime virtual foi nominada Carolina Dieckmann, em 2012, e fala sobre a divulgação de imagens particulares, através do meio cibernético. Está sendo cumprida desde que a lei foi criada, e até mesmo antes da lei ser criada, através da difamação, injúria ou calúnia. A lei só veio reforçar que esses crimes existem e que podem ser cometidos em ambiente virtual. Porque antes não era uma realidade brasileira; só passou a ser a partir da década de 90. Sobre o número de crimes virtuais que acontecem hoje não sabemos falar ao certo por não ter uma estatística para sabermos quem são os autores ou vítimas desses tipos de crimes. A divulgação de uma foto tem de ser autorizada pela pessoa, pois o corpo é seu você. É a mesma coisa de uma doação de órgãos: quando se vai doar os órgãos só você pode autorizar”, explica a tenente Gabrielli. REALIDADE - “Existe um paradigma, porque são duas gerações distintas, onde a virtualidade é uma realidade que existe no nosso meio. Isso é inegável! Não podemos dizer que essa nova tecnologia é ruim ou boa. Enquanto realidade, ela causa impactos profundos tanto na família para se adaptar à essa nova realidade como nos adolescentes que têm de pensar muito rápido, já que tudo é sempre muito novo. Um exemplo é que quando compramos um hoje, amanhã já tem no mercado um melhor, mais moderno com uma tecnologia mais avançada ainda, podendo causar algum conflito no parâmetro familiar. Temos de pensar que a internet é um espaço imaginário que tem de compartilhar uma realidade que também é imaginária. Então, a pessoa é só no meio de uma multidão, podendo ser o que ela imagina querer ser, sendo isso muito tentador e levando a pessoa atém ponto de ser capaz de sustentar essa liberdade. Porém, se ela expor muito, pode não dar conta A exposição indevida da pessoa pode causar angústia, depressão. Então, é importante começar a perceber os perigos que estão envolvidos no risco de se expor em locais que há o risco de várias pessoas terem acesso”, filosofa a psicóloga.

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