Pará de Minas é uma cidade que cresceu também em relação ao número de veículos no trânsito, principalmente as motos. Diante disso, é quase comum ver pelo menos um acidente por dia na cidade, em sua maioria causado por motos. Para reforçar mais a consciência e atenção do condutor, a Honda promoveu, recentemente, no estacionamento da escola Fernando Otávio, um curso de técnicas de pilotagem, promovido pela Honda, conforme já noticiado na GAZETA anterior. Na ocasião, a reportagem GP conversou com o instrutor de pilotagem Robson Sigrist Clauss. Informe-se.
“Não diferente de outras cidades, em Pará de Minas o número de motos está aumentando e o motociclista é o principal envolvido nos acidentes. Atenta a isso, a MotoStar trouxe aqui o caminhão da Honda para oferecer informação, através do curso de pilotagem e palestras de relacionamento no trânsito. O curso de pilotagem possui a duração de 4 horas, quando falamos sobre motos, piloto e trânsito. Em seguida, utilizamos as motos para treinar o que foi passado aos pilotos, tudo da forma mais correta possível. Neste ano, já estivemos em Blumenau/SC, Joinville/SC, Paranaguá/PR, São Lorenzo/MG, Campo Grande/SP, Cuiabá/MT e daqui seguiremos para Campos do Jordão/SP. Em 2013, atendemos 30 cidades e neste ano queremos aumentar esse número”, explica o instrutor Robson Clauss.
CULPA DE QUEM ? – “Tanto os instrutores como as auto-escolas realizam seus trabalhos conforme é determinado pelo Denatram. Então, seria injusto dizer que eles não fazem um bom trabalho, uma vez que todos cumprem uma determinação. O trânsito em todo o Brasil precisa urgentemente de um desenvolvimento dos condutores. Isso, porque as vias e as tecnologias dos veículos avançam, porém o mesmo não está acontecendo conosco. E não adianta apontar os fatores como culpados, pois quem conduz os veículos somos nós. O nosso comportamento é que precisa mudar. As pessoas têm mania de tirar vantagem no trânsito e esse é o maior problema. Todos deveriam ter um pouco mais de paciência, porque isso melhoraria e muito esse transito”.
PALAVRA CHAVE – “Um fato que deve se analisar, é que, anualmente, a frota circulante aumenta. Só a Honda colocou nas ruas 1 milhão e 300 mil motos. Portanto, a saída que vejo são as pessoas terem um comportamento melhor. A consciência é a palavra chave; a falta de consciência do ser humano é algo evidente no trânsito com mais consciência e menos acidente. Essa é a palavra chave que eu vejo para uma melhoria: consciência”.