Fundador: Francisco Gabriel Bié Barbosa

Após a veiculação da matéria A VEZ DOS G0YS (Edição GP de nº 1506) muito se comentou na cidade sobre o tema. Houve quem ligasse para a redação do jornal para dar a sua definição sobre essa novíssima categoria sexual. Evidentemente, não faltaram comentários de baixa calão. Diante disso, a reportagem GP saiu novamente às ruas para saber a opinião da população sobre o polêmico tema. Acompanhe. 1. “Eu não tinha conhecimento desse assunto, mas foi algo que me surpreendeu, mas acho que é um homossexual sim, mesmo afirmando que não. O contato afetivo deles com outros homens já mostra que eles são gays”. Caio Augusto Vaz, 19, músico, Santa Edwiges; 2. “Para mim, se um cara tem uma atração forte por outro homem, beijando-o ou tocando-o é gay. Esse termo g0y é usado apenas para não sofrer tanta descriminação. G0y e gay é tudo a mesma coisa”. Mário Luiz Silva, 27, estudante, Dona Tunica; 3. “É uma tendência que vem dos Estados Unidos, mas, no Brasil, o tal do g0y nunca deixará de ser gay”. Paulo Henrique Melo, 21, operador de telemarketing, São Francisco; 4. “O correto de um heterossexual sempre foi o homem se relacionar com uma mulher. Agora, pelo que eu li (na GAZETA), não vi nenhuma diferença entre g0y e homossexual. Não faz sentindo um homem beijar outro homem e se intitular g0y. Para mim, é gay do mesmo jeito”. Caio Pacelli Gomes, 22, técnico de informática, São Luiz; 5. “Para mim, g0y é gay sim. É apenas uma diversificação, já que a sociedade aceita mais a homossexualidade feminina por não haver penetração. Aí, arrumaram uma maneira de se equipararem à mulher... Enfim, acho tudo uma bobagem já que o amor é entre os corações e não entre os corpos e o que se pratica entre 4 paredes é da conta de cada um... Só não concordo com beijos - gays ou não - em público. Acho legal demonstrações de carinho, mas não demonstrações de sexo em público, seja ele qual for”. Fátima Silveira, 47 anos, auxiliar de produção, Castelo Branco. 6. “O g0y pra mim é um bissexual muito dos safados que faz de tudo e só não pratica a penetração... Aí, com essa desculpa, ele transita livremente por onde bem quiser e for conveniente pra ele”. Adriano Ferreira, 32, confeiteiro e bailarino, Recanto.