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Pará-minense doa cabelo para criança que ela nem conhece - 26/06/2014

Cada dia que passa, novos tratamentos para os diversos tipos de câncer surgem, mas os mais eficazes continuam sendo a radioterapia e a quimioterapia, tratamentos que utilizam técnicas e medicamentos que trazem fortes efeitos colaterais. O mais marcante deles é a queda dos cabelos. Algumas pessoas se sensibilizam com esse drama vivido por milhares de pessoas e doam parte do seu cabelo para a confecção de perucas para os pacientes mais necessitados. A reportagem GP descobriu uma pará-minense que, recentemente, teve esse ato de generosidade. Trata-se de Ludmila Aparecida de Almeida, 18, estudante de Medicina, em Valeça/RJ. A reportagem GP conversou, com exclusividade, com ela. Acompanhe. “A ideia surgiu quando vi que existia no facebook uma página chamada Cabelegria, destinada à arrecadação de cabelos para a confecção de perucas para crianças que têm câncer. Depois de navegar por algum tempo, descobri que a página disponibiliza todos os dados para envio do cabelo pelos Correios como também as instruções a serem seguidas para o envio. Prontamente, fui no cabeleireiro e cortei o cabelo conforme eles haviam instruído” (mínimo de 10CM), explica Ludmila. CABELO OU DINHEIRO? – “Meu cabelo era de um tamanho médio, não sei quantos centímetros ele tinha exatamente, mas agora está bem curto, na altura do pescoço. Cortei uns 15CM ou até mais. Vale ressaltar que qualquer tipo de cabelo pode ser doado, até mesmo cabelos com química. Além disso, a página disponibiliza uma conta bancária para quem não puder ajudar com o cabelo, poder ajudar com alguma quantia em dinheiro para custear os serviços da costureira das peruquinhas”. SATISFAÇÃO – “Não conheço a criança que receberá o meu cabelo, mas a página sempre publica fotos de crianças com suas peruquinhas, o que já me deixa satisfeita e feliz por poder contribuir com o sorriso delas. Acho muito importante ter feito essa doação. É como diz um ditado: Faça o bem sem olhar a quem. Como eu tenho muito cabelo, por que não doar para quem não tem? Ainda mais para crianças que sofrem de câncer, uma doença muito difícil de lidar, quando as pessoas perdem a autoestima como conseqüência do tratamento. Acho que todos que têm essa possibilidade também devem doar, pois essa atitude gera muitos sorrisos e muita esperança nessas crianças. Fiquei muito feliz por a GAZETA me convidar para conceder esta entrevista. Quem sabe assim mais pessoas se sentirão sensibilizadas e também doarão seus cabelos para essa boa causa”.

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