Selo GP - Rodrigo Roreli Laço
Fundação: Francisco Gabriel
Bié Barbosa
Alcance, credibilidade e
imparcialidade, desde 84
ANO 41
Nº 2051
20/12/2024


Notícias
Notícias

“O professor de dança ainda não tem o merecido respeito” - 03/07/2014

Como toda atividade física, será que a dança também ajuda o organismo, relaxa os pensamentos cristalizados, trazendo paz de espírito? Para responder a essa pergunta, a reportagem GP procurou o professor de dança que apresentará um número no Garra deste ano, Sormano Oliveira, 23, que também falou de outros assuntos. Não deixe de ler. “A dança tem vários benefícios para manter o corpo ativo, relaxado e desestressado e pode ser praticada todos os dias, dependendo do objetivo de cada um. Ou seja; se for para se sentir bem, evoluir sua técnica e consciência corporal pode ser todo dia; se for só por estética tem de ter um intervalo como todo exercício físico. Muita gente procura a dança para emagrecer ou tonificar e realmente ela traz esses benefícios, sendo que alguns estilos mais que outros... Minha dica para todos aqueles que procuram conhecer um pouco mais sobre essa arte milenar é simplesmente dançar, movimentar-se e se soltar. É mais balanço e sentimento que técnica. Enfim, é só ligar o som e deixar a música rolar. Com dedicação e disciplina, a evolução técnica corporal virá naturalmente”, ensina Sormano. COMO TUDO COMEÇOU? - “Sou professor de dança há 5 anos e dançarino há 6; trabalho com danças urbanas, hip-hop dance, poping, looking, house, entre outras vertentes, mas também estudo outras danças como a contemporânea, balé e dança de salão. Sempre gostei de dançar, mas, no começo, não havia muito recurso de estudo para essa arte em Pará de Minas. Di9ante disso, eu e meus amigos formamos um grupo dentro da escola, onde estudávamos, e começamos a dançar por conta própria”, relembra Sormano. E HOJE? - “Hoje, tenho a oportunidade de estudar com grandes profissionais e participar de grandes festivais, constantemente, podendo me aprofundar nessa arte para adquirir cada vez mais conhecimentos. Tenho por volta de 60 alunos nas aulas que ministro à noite na Missaka Escola de Dança. Uma vez por semana, vou a Itaúna/MG para trabalhar com hip-hop dance, em um projeto social chamado Usina de Sonhos. O professor de dança ainda não tem o respeito merecido em nossa cidade, mas com coreografias premiadas por grandes nomes da dança em nosso país e todo o território nacional, acredito que o mesmo respeito que temos conquistado lá fora,conquistaremos aqui, um dia. Sei que não há na cidade um número significativo de pessoas que seguem uma determinada cultura de dança, mas estamos tentando fortalecer essa arte em Pará de Minas. Acredito, então, que estudando, compartilhando, vivenciando, se aprofundando, cada vez mais, poderemos construir um futuro do qual a dança terá grande influência em nossa cidade”. FAIXA ETÁRIA – “A faixa etária é bem variada, porque quem procura o hip-hop são pessoas de 5 a 40 anos. Mas, além do hip-hop, dou aula de soul (black music) e zumba que também tem faixa etária variada”.

Mais da Gazeta

Colunistas