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Sem deputado? Ufanismo patafufo - 18/07/2014

Eleger para uma cadeira na assembleia é difícil. Uma cidade com cerca de 57 mil eleitores não consegue sozinha fazer um representante. Imagina 2! Eleger um deputado federal é mais complicado, ainda que todos os eleitores votassem em um só, não errasse na hora do voto, conseguiria eleger apenas 1. Voltemos no tempo e veja como Pará de Minas conquistou seu lugar ao sol ao ser uma das poucas cidades a ter 3 representantes. DEPUTADO ESTADUAL - O deputado estadual de Pará de Minas, professor WILSON DE MELO GUIMARÃES, advogado formado pela UFMG, funcionário do INSS, antigo INPS, e professor do então Ginásio São Francisco, neto e sobrinho de políticos, vinha da linhagem da família Torquato de Almeida e elegeu-se deputado estadual em 1955, reelegendo-se em 1963, onde exerceu a liderança do governo Bias Fortes. Daí até 1967, Pará de Minas não teve mais representante na assembleia mineira. Apenas em 1986, quase 20 anos depois, ANTÔNIO JÚLIO DE FARIA conseguiu representar nossa cidade. Em 2006, INÁCIO FRANCO conquistou mais uma cadeira para a nossa terra. DEPUTADO FEDERAL - Em 1950, Pará de Minas elegeu seu 1º representante – OVÍDIO DE ABREU, economista. O social democrata obteve sucessivos 5 mandatos e, em 1967, renunciou para assumir a Secretaria de Finanças do governador de Minas Israel Pinheiro. Observa-se que Pará de Minas ficou por 8 anos com parlamentar estadual e federal naquela época. Coincidentemente, nossa cidade só teve um outro deputado federal em 1994, ou seja, 27 anos depois; outro social democrata, o médico pediatra formado pela UFMG, representante das Apaes, EDUARDO BARBOSA, também eleito por 5 vezes consecutivas, exercendo ainda o cargo de Secretário de Estado de Assistência Social e Trabalho de Minas Gerais. Portanto, nossa cidade não sabe mais o que é viver sem representante por quase 30 anos, o que do ponto de vista político, mostra o ufanismo e o desejo de refletir: Construo minha casa sobre a pedra ou sobre a areia?

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