Selo GP - Rodrigo Roreli Laço
Fundação: Francisco Gabriel
Bié Barbosa
Alcance, credibilidade e
imparcialidade, desde 84
ANO 41
Nº 2046
14/11/2024


Notícias
Notícias

14 dias sem água... ESPERAR MAIS O QUÊ? - 25/07/2014

A falta de água em Pará de Minas está dando medo. O que antes eram 2 ou 3 dias de falta de água, foi passando para 5, 6, 7 dias e agora já há bairros sem ela a 14 dias! Essa é, por exemplo, a desumana situação que moradores da rua Florestal, no bairro Raquel, estão vivendo. Solicitada, a reportagem GP foi averiguar a situação de perto, quando conversou com a moradora Vanusa Aparecida, do lar, que relatou sobre a sua indignação. Não deixe de ler. “Estamos há 14 dias sem água... ela vem até na rua de baixo, mas não chega até aqui. Já fomos na Copasa, eles abriram uma estrada para os caminhões chegarem até o reservatório, mas, mesmo assim, toda as vezes que eles enchem, volta a ficar vazio rapidinho e nada chega para nós. Esse bairro parece estar dividido em duas partes, porque toda vez que chega o abastecimento, ficamos sem... Isso é desumano! Pagamos as contas em dia e o que eles falam para nós é que vai ficar para a próxima”..., suspira desolada Vanusa. DOENTE NA CAMA E SEM ÁGUA - “Tenho duas crianças e uma idosa acamada em casa. Minhas duas caixas d’água, de um mil litros cada, vivem vazias. Todos os dias temos que trocar lençol da cama da minha mãe (idosa)... Se o conselho do idoso visse o estado que minha mãe está corro até o risco de perder a guarda dela. Tenho que levar as roupas dos meus filhos para lavar na casa da minha sogra... temos que comprar água para cozinhar alimentos ou para beber... Indignação maior é saber que as minhas contas estão pagas em dia. A Copasa omite certas situações com documento escrito e assinado. Ela diz que está abastecendo as casas com caminhões pipas, de porta em porta, mas até hoje nunca veio 1 caminhão pipa sequer, aqui. Espero que o prefeito Antônio Júlio venha resolver essa situação, aqui em casa. Peço também às outras autoridades que olhem por nós, da rua Florestal, já que a maioria dos residentes aqui são idosos. Que olhem por eles”! CONTA EXORBITANTE E ERRADA - Outra moradora da rua, Kênia Cristina da Silva, também falou sobre essa triste situação. Leia. “Tenho 2 filhos, de 5 e 3 anos e também não tenho água para nada... Minha conta chegou no valor de R$ 300,00 e eu não tive dinheiro para pagar. Aí, eles vieram e cortaram minha água. Fui lá reclamar e eles passaram para R$ 100,00, mas nem passeio eu tenho e minha conta era em torno de R$ 20,00...Na hora de dar uma explicação, eles não tiveram argumento. A situação dentro da minha casa está péssima! Tenho que pedir balde de água para a vizinha.. Está muito difícil... Às vezes, uma tia minha vem trazer um pouco de água pra mim, mas é só uma vez na semana”...

Mais da Gazeta

Colunistas