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Existe idade para o amor? - 07/08/2014

Idelzuíta Maria da Silveira e Almeida nasceu no dia 6 de agosto de 1917, em Cachoeira de Almas, distrito de Pará de Minas. Aos 16 anos, casou-se Izaltino Nogueira de Almeida, comerciante, que, 9 anos depois, teve um súbito falecimento. Viúva aos 25 anos e com 5 filhos, ela assumiu sozinha a tarefa de criá-los e educá-los na fé cristã. Toda a sua vida foi dedicada aos filhos, não poupando energias para educá-los no árduo trabalho do campo (lavoura e pecuária), mantendo também, por um tempo, as atividades comerciais deixadas pelo marido. Mais adiante, novos baques da vida, quando perdeu 2 de seus filhos. Porém, corajosa, trabalhadeira e cheia de fé, semeava o bem por onde passava, não deixando, jamais, de ajudar o próximo em suas dificuldades. Vizinha generosa e querida, auxiliava a todos nas doenças. Muitas vezes, deslocava-se dos afazeres domésticos para ministrar remédios e aplicar injeções em pessoas enfermas. Também dedicou-se ao seu pai que, durante muito tempo, teve uma enfermidade dolorosa, ao seu sogro e à sua cunhada que contaram com seu carinho e cuidados. Católica fervorosa, pertenceu à comunidade franciscana, quando residiu em Pará de Minas. Enquanto o pai estava vivo, ela morou com os filhos, em Pará de Minas, para incentivar seus estudos. Com o falecimento do pai, retornou ao sítio com sua mãe para, novamente, tirar o sustento de sua família na terra. Depois, vieram os netos que a chamavam carinhosamente de Vó Ita. Adoeceu no início dos Anos 70, quando ficou acamada e, depois de longo sofrimento, faleceu em 28 de junho de 1977, deixando o testamento de seu exemplar amor aos filhos José, Geraldo e Maria Nogueira da Silveira.

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