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PUBLICAÇÃO DA REDE SINDIJORI/MG DE COMUNICAÇÃO - 22/08/2014

6.603 POLÍTICOS LISTADOS Já está disponível para consulta no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a lista com 6.603 nomes de políticos e gestores públicos que tiveram suas contas rejeitadas nos últimos 8 anos pelo tribunal encarregado de análise das mesmas. A unidade da federação com o maior número de gestores com contas rejeitadas é o Distrito Federal, com 729 gestores, seguido do Maranhão, com 513. Minas Gerais tem uma lista com 467 nomes e ocupa o 4º lugar, logo atrás de São Paulo, estado com 485 gestores públicos listados. O Rio tem 399 nomes inscritos. A lista, originária do Tribunal de Contas da União, foi disponibilizada pelo T.S.E. e pode ser consultada na internet, através do site www.tse.jus.br . O julgamento dessas contas pode levar à inelegibilidade dos administradores públicos, já na eleição deste ano. A condição de inelegível não é automática e a justiça eleitoral precisa se manifestar sobre esses casos para, então, declarar a impossibilidade de ir às urnas. O presidente do T.S.E., Dias Toffoli, afirmou que para uma dessas pessoas ser considerada inelegível é preciso que ela tenha cometido um ato doloso grave, de má fé. A lista contempla todos os responsáveis, cujas contas tenham sido julgadas irregulares e que não sejam passíveis de interposição de recurso, desde 5 de outubro de 2006. Não constam dessa relação os nomes dos responsáveis cujas contas julgadas irregulares dependam de recurso ainda não apreciado pelo tribunal. (BOCA DO POVO, de Sete Lagoas/MG). AGÊNCIAS DE PROPAGANDA DO INTERIOR O número de 7 mil agências reflete o crescimento de novos pólos econômicos em diferentes regiões brasileiras. Levantamento realizado pela Fenapro - Federação Nacional das Agências de Propaganda, mostra que há mais de 7 mil agências atuando no interior do país, fora das capitais. Essas empresas representam 40% do total de mais de 17 mil agências que possuem o registro da atividade publicitária. "O fato de já termos mais de 7 mil agências no interior do Brasil demonstra que o setor vem acompanhando o movimento crescente de ampliação dos negócios e da atividade econômica nas várias regiões brasileiras", afirma Gláucio Binder, presidente da Fenapro. Os dados da Fenapro estão alinhados à pesquisa recente realizada pelo Sebrae, em parceria com o Instituto Data Popular, segundo o qual o consumo fora das capitais e regiões metropolitanas do Brasil - excluídas as capitais e cidades de grande porte como Campinas e Ribeirão Preto, em São Paulo, por exemplo - somou R$ 827 bilhões no ano passado, representando cerca de 40% do total no país. "À medida que novos pólos econômicos vão surgindo ou se consolidando nas diversas regiões, a atividade publicitária também acompanha o processo de descentralização e se fortalece em todo o país", acrescenta o presidente da Fenapro. Os Estados de São Paulo, Santa Catarina, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná lideram o número de agências instaladas no interior. Em outros estados como Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Goiás também há uma expressiva presença do setor. Minas Gerias ocupa a 3ª posição no ranking nacional. O presidente da Fenapro explicou que a conjugação da atividade industrial com o agronegócio garante que muitas cidades da região sul, além de São Paulo, tenham uma economia forte, com reflexo na atividade publicitária. Considerando apenas o interior da região sul, por exemplo, há mais de 1,7 mil agências em atividade. "Inúmeras agências desses Estados, apoiadas pelo trabalho dos Sinapros e da Fenapro, vivem um momento importante de transformação da atividade, acompanhando a evolução que ocorre em São Paulo e Rio de Janeiro, e se posicionando para atender, dentro de novos formatos, tanto os anunciantes locais, que estão ganhando dimensão regional e até nacional, quanto os grandes anunciantes do país, que olham, cada vez mais, para o target local", observa Binder. O consumo no interior, hoje, segundo os dados do Sebrae e Data Popular, já é maior do que o PIB de países como Chile, Dinamarca ou Portugal, mas ainda há muito por avançar em termos de oferta de produtos, atuação de grandes empresas e mesmo das agências. Por isso, as perspectivas para a atuação do setor de comunicação no interior brasileiro também são favoráveis, face à importância do papel das agências para auxiliar as empresas a conhecerem esses consumidores e suas preferências. (SINAPRO ON LINE, de Belo Horizonte/MG). EMPREGO EM BAIXA NO PAÍS O Brasil é o país com as piores perspectivas no mercado de trabalho para o próximo trimestre, na América Latina, de acordo com uma pesquisa divulgada no Panamá. A empresa de recursos humanos Manpower consultou 30 mil executivos da área em empresas de 10 países do continente. A pesquisa indica que o Brasil tem 7% de tendência líquida de criar empregos (diferença entre empresas que pretendem aumentar o número de funcionários e as que prevêem reduções). Esse percentual é o pior da América Latina, de acordo com a pesquisa, com margem de erro de 3,9%. “Os empregadores do Brasil indicam as intenções de contratação mais fracas em comparação com toda a região das Américas, pela 1ª vez, desde que o estudo começou (2009)”, indica o relatório. Segundo Herlinda Mendieta, gerente da Manpower e encarregada de apresentar o estudo, as causas dessa queda nas perspectivas trabalhistas brasileiras para o próximo trimestre estão ligadas ao fim da Copa do Mundo. “Para o Mundial, quem tinha que ser contratado já foi contratado e para os próximos meses, já não será necessário contratar esses funcionários temporários”, diz Mendieta. O Brasil perdeu 15 pontos em perspectiva de emprego em um ano, a maior queda entre os países estudados e 5 pontos percentuais no último trimestre. Na outra ponta da lista está o Peru com 18%, apesar de 2 em cada 3 empresários peruanos enfrentarem dificuldades na busca por mão de obra qualificada. O Peru é seguido por Colômbia (16%), Costa Rica (16%), Panamá (15%), Estados Unidos (14%) e México (14%). (JORNAL DE MONTES CLAROS/MG).

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