Apesar do mundo atual estar cercados por novas tecnologias, ainda existem serviços que somente um bom artesão pode fazer. A confecção e manutenção de instrumentos agropecuários, como selas e arreios, por exemplo, é um desses casos. A reportagem GP conversou com o pará-minense Flávio Nogueira dos Santos, 40, para saber um pouco mais sobre a sua profissão. Confira.
“Sempre vi meu pai trabalhando como seleiro e aprendi com ele, quando eu tinha 12 anos. Ele era muito conhecido na região pelo excelente trabalho que fazia, tanto na confecção, quanto nas reformas de selas e instrumentos do setor agropecuário: arreios e equipamentos de montaria. Desde que ele faleceu, há 5 anos, eu sigo com esse trabalho iniciado por ele. A maioria dos fregueses são fazendeiros da região de Pará de Minas, mas também tenho fregueses até de fora do Estado de Minas Gerais. Além da confecção, também faço manutenção, reforma, polimento e pintura, tudo de forma artesanal. Recebo algumas selas em péssimo estado e, na maioria das vezes, consigo recuperá-las e deixá-las novinhas em folha”, conta Flavinho Seleiro como é mais conhecido.