O crime virtual, tema do Grande Papo de maio deste ano, realizado na Escola Estadual Nossa Senhora Auxiliadora está sendo, cada vez mais, falado, quando publicações explícitas são feitas, sem maldade, por jovens estudantes. A reportagem GP saiu às ruas centrais da cidade para ouvir a opinião dos transeuntes, quando foi feita a pergunta acima. Fique por dentro.
1. “Quem faz isso, além de estar, incentivando mais gente a fazer o mesmo. Com isso, as meninas mais novas estão tomando coragem e indo pelo mesmo caminho. Tudo que é íntimo tem de ser privado. Não tenho nada contra ninguém, mas até as mulheres de programa têm o seu devido respeito”. Gil Leno Barbosa, 37, motorista, bairro Padre Libério; 2. “É crime, mas não quem foi publicada e sim quem publicou. Esse ou essa é criminoso”. Graziela Silva Moreira Moura, 23, recepcionista, João Paulo; 3. “A internet hoje é a maior meio de comunicação do século e, do mesmo jeito, que traz grandes benefícios à população também traz muitos prejuízos, principalmente morais para os que a usam inadequadamente ou que tenham sua imagem usada de maneira humilhante nas redes sociais. Portanto, a internet é uma faca de dois gumes”. Ivone Viana, 37, professora, São Luiz; 4. “Claro que é crime. A partir do momento que colocamos nossas fotos ou vídeos nas redes sociais, ficamos expostos à qualquer pessoa que pode usar nossa imagem para fazer coisas erradas para nos prejudicar. Então, temos de tomar cuidado, restringindo a nossa comunicação só para os amigos, para nos resguardar de exposição indevida”. Denise Alves Azevedo Costa, 34, coordenadora de limpeza urbana, Providência; 5. “A internet tinha de ser usada apenas para fotos normais para não ser usada para vídeos e fotos obscenas para não corrermos o risco de enfrentar crime virtual. Entretanto, todos nós estamos sujeitos à violência com essa exposição constante”. Fabiano Antônio Fernandes Silva, 35, segurança, J.K.; 6. “É crime virtual, sim, pois denigre a integridade da pessoa”. Demétrio Laurentys, 32, fotógrafo, Dom Bosco.