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Finalmente! A cidade carecia tanto... - 05/09/2014

Com um palco acanhado e uma estrutura que ficou a desejar, o Parque do Bariri recebeu vários músicos com músicas de boa qualidade, quando ali foi apresentado a3ª edição do Prêmio de Música das Minas Gerais, trazendo excelentes profissionais de outras cidades como Belo Horizonte, Contagem, Sete Lagoas e, claro, Pará de Minas como a GAZETA já havia noticiado. Há algumas décadas, a cidade tinha o seu próprio festival de música que, anos mais tarde, voltou a ser apresentado no Parque do Bariri, quando bandas locais apresentavam canções autorais. O movimento era intenso e vai lá saber porquê esse pequeno festival se dissipou. De repente, do nada, ele sumiu, escafedeu-se e nunca mais se ouviu falar dele. Uma pena! Mas agora, os pará-minenses puderam se deliciar com muitas músicas de estilos distintos, do folk ao samba. Os 3 músicos que representaram a cidade também mostraram um trabalho sério e dedicado. A finalista local foi a canção Chorar Como a Tempestade da musicista Luciane Antunes que foi impecável. Trata-se de uma melodia que fez os ouvidos mais atentos se concentrarem em cada arranjo. Logicamente que o crédito de tão bom gosto não ficou somente para Luciane, mas para todos os músicos que a acompanharam e souberam fazer o som fluir, principalmente o sax do maestro Fernando Stringueta. Agora, é torcer para que Pará de Minas vença em Sete Lagoas, no dia 20, cidade onde será realizada a grande final. PARADA DE MINAS – Aproveitando o gancho, para onde foram as apresentações de orquestras ao ar livre? E a Semana Internacional do Circo? E as apresentações de ótimas peças teatrais como as do Grupo Galpão? Isso, sem falar nos festivais musicais locais. Infelizmente, o balanço atual é quase zero. Cidades que apresentam eventos como esses são cidades de destaque e a população não pode mais aceitar este marasmo que habita na nossa cidade, já chamada pelos jovens de Parada de Minas. A terra do 1º palhaço negro do Brasil tem de trazer de volta arte e cultura de melhor qualidade para a população como esse (a 3ª edição do Prêmio de Música das Minas Gerais), porque a cidade está adoecendo pela falta daqueles grandiosos eventos culturais, apresentados na administração municipal anterior. Não basta quantidade, é preciso, mais do que nunca, de qualidade, abrindo as mentes jovens locais para um universo muito maior da arte e cultura. Que venham mais eventos bons! (Enviado especial: RAFAEL VIDAL).

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