Vi a notícia pela tv e pensei que havia algum engano. Acompanhei melhor a reportagem e vi que era verdade. O presidente dos EUA foi agraciado com a mais nobre condecoração possível. Tradicionalmente, a premiação é concedida a pessoas que muito fizeram a favor do entendimento entre os povos e pelo fim da violência gratuita. Em 1995, por exemplo, dividiram-na os líderes da Palsetina (Yasser Arafat) e de Israel (Ytzhak Rabin). Quem pode se esquecer da célebre foto dos dois se cumprimentando intermediados por Bill Clinton? Obama foi eleito, entre outros motivos, por ser o oposto de George W. Bush. O eleitor norte-americano trocou a truculência de um pela diplomacia de outro. Se não prometeu o fim imediato da guerra, o novo presidente apresentou propostas nesse rumo. Diminuir o contingente nos países ocupados, desativar a base de Guatanamo, reduzir os gastos com armas, etc. Já ocupante da Casa Branca, Obama vem caminhando bem na implantação de tais medidas que são todas de médio a longo prazo. Ele não tem, ainda, uma grande realização para justificar o Nobel. Não conduziu um processo de paz, não encerrou uma guerra e nem selou acordos entre nações inimigas. Creio que o prêmio vale pelo que representa a ideia Barack Obama. A oposição