Amaral Lima da Costa nasceu no dia 21 de agosto de 1914 e faleceu no dia 20 de setembro de 2012. Neste ano, ele completaria 100 anos e para comemorar sua vida tão bem vivida, os filhos celebraram uma missa em ação de graças. Em seguida, organizaram uma recepção na residência do patriarca. A reportagem GP participou dessa festa, quando, através de dados passados por seus filhos, apresenta agora um pouco de sua vida exemplar. Acompanhe.
Antes de vir para Pará de Minas, Sô Amaral ou Sô Amaral da cooperativa, como era mais conhecido, foi professor de Zootecnia em Florestal/MG, na antiga E.M.A.F., hoje Universidade Federal de Viçosa/M.G. Foi casado com Benedita Ribeiro da Costa com quem teve 9 filhos (Marco Antônio, Heloísa, Eunice, Helaine, Márcio Antônio, Helena, Sílvia, Marília e Aparecida), 13 netos e 12 bisnetos. Participativo e conhecedor do cooperativismo, Amaral foi um dos fundadores do Sindicato Rural de Pará de Minas; um dos 1ºs criadores de búfalos da região; convenceu com argumentos fortes a todos cooperadores associados da importância da vinda da Itambé para a cidade; e também ajudou a organizar a 1ª Cavalgada de Pará de Minas. Extremamente generoso com os mais humildes, ele era um ser humano de muita fé, devoto de Nossa Senhora Aparecida e o mais antigo contribuinte da Santa Casa. Com o lema Quem Não Vive Para Servir, Não Serve Para Viver, Sô Amaral sempre conquistou o respeito e a admiração de todos que o conheciam. Exemplo disso é que ele recebeu o título de Cidadão Honorário da Câmara Municipal de Pará de Minas. Sempre alegre e de bem com a vida, gostava de viver, de ajudar a todos, de ler muito sobre história, geografia e biografias. Quando ainda não se falava em sustentabilidade, ele já se preocupava com a natureza e como o reaproveitamento da água, com a proteção das nascentes, com um destino adequado para o lixo, com os problemas gerados pela fome e com o controle da natalidade... Apesar de ter sido uma pessoa conservadora, tinha também pensamentos modernos e futuristas e vivia rodeado por amigos como Pereira Campos, Paulo Mendonça, Geraldo Nogueira e Inácio Franco, entre outros.