Pará de Minas está vivendo um verdadeiro caos! Como se já não bastasse a falta d´água, o excesso de pernilongos e esse calor absurdo, as chamas invadiram os 4 cantos da cidade, provocando uma fumaça negra no céu. Há um tempo atrás, houve quem achasse que, com a vinda do Corpo de Bombeiros para a cidade, nada disso aconteceria mais. Para saber mais sobre o assunto, a reportagem GP conversou com o comandante do Corpo de Bombeiros local, Édson Aparecido Cecílio. Saiba mais.
“A maioria desses incêndios deram início no dia 12, domingo, devido aos fogos de artifícios (pela padroeira do Brasil, N. Sra. Aparecida). Se estivéssemos em um período chuvoso, esses fogos cairiam em uma vegetação molhada e não ocasionaria princípios de incêndio. Como a vegetação está muito seca, qualquer fagulha mínima que caía na vegetação deu início ao incêndio que ainda se propaga em uma velocidade muito grande. Não há como controlar e o combate tem de ser manual, uma vez que não tem como os caminhões entrarem pela mata”, lamenta o comandante.
NÃO FIZERAM NADA? – “De domingo até o presente momento, foram feitas mais de 100 solicitações e nós conseguimos combater em torno de 40 focos de incêndio. Priorizamos aqueles focos que colocam em riscos propriedades. O fogo em mata fechada não temos condições de combater. Os maiores focos de incêndios se encontram na região do bairro Dona Flor, Serra do Cristo, Serra Verde e próximo da penitenciária. Nos distritos também temos notícias de vários focos“.
FALTAM BOMBEIROS? – “Temos um efetivo que nos dá a possibilidade de atender uma ocorrência por vez. Ainda não temos efetivo suficiente para atender duas ou 3 ocorrências simultâneas. Entramos com cerca de 5 militares por turno, sendo que 1 permanece para atender os telefonemas. Pedimos a compreensão da população, mas, às vezes, naquele exato momento, não temos a condição de atender. Repito: atendemos aqueles casos que oferecem mais riscos”.