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“A proposta é montar um Corpo de Baile” - 24/10/2014

O Teatro Municipal Geraldina Campos de Almeida recebeu uma revigorada no 1º semestre desse ano, sempre com apresentações nos fins de semana. Na maioria delas com a casa cheia. Porém, o trabalho que vinha sendo feito pelo gerente Diego Ribeiro, durante 1 ano e 5 meses, foi interrompido, quando, recentemente, ele recebeu um convite para trabalhar com a atriz mineira, Gorete Milagres, em São Paulo/S.P. Agora, o cargo foi passado para as mãos de Nilton Araújo, com quem a reportagem GP conversou. Saiba mais. “Recebi esse convite com muito prazer e responsabilidade. Agradeço pela oportunidade e por acreditarem no meu potencial. O trabalho no teatro não tem horário, mas exige muita dedicação. É um trabalho para quem realmente gosta, assim como para quem pulveriza arte, cultura e informação para as pessoas. O teatro já está em evidência e a ideia é dar continuidade e melhorar, ainda mais. Quero fazer com que as pessoas criem o hábito de vir mais ao teatro. As pessoas de Pará de Minas têm costume de ir a bares e restaurantes, mas é interessante que, antes de ir a algum bar, as pessoas venham ao teatro. Sair um pouco da frente da tv. Para ver as coisas ao vivo, pois o teatro é uma novela ao vivo, onde você tem o contato direto com o ator”, acredita Niltinho, como é mais conhecido. CORPO DE BAILE – “Como vim da dança e boa parte da minha vida fui bailarino, uma das minhas metas é trazer a dança para o teatro. Hoje, já temos as artes plásticas e a música e a dança ainda não veio ainda para o nosso espaço cênico. Então, a proposta é montar um Corpo de Baile, um grupo que vai representar o nosso teatro. O projeto já está em andamento e vamos tentar o mais rápido possível uma audição para seleção dos bailarinos. A dança traz muitos benefícios, mas para esse objetivo precisamos mais dos jovens e uma das minhas exigências é que os futuros bailarinos sejam jovens estudantes. O projeto estará aberto para toda a população, mas ainda sem data definida”. SOBRE O DIEGO – “O Diego recebeu uma outra proposta de trabalho – voltada para a produção. Então, irei dar continuidade ao trabalho que ele iniciou. Vou tentar fazer melhor e crescer, ainda mais, nesse caminho que ele começou a trilhar. Espero que, no futuro, quando outros entrarem, eles dêem continuidade ao trabalho, pois a arte é continuidade e não pode morrer nunca. Pará de Minas batalhou muito para conseguir um teatro. Hoje, temos uma boa acústica, bons assentos e uma iluminação fantástica e eu irei dar continuidade a tudo isso”.

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