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FALA LEITOR - 24/10/2014

MARIA VAI COM AS OUTRAS Você já notou que uma pequena parte da sociedade é que procura votar com seriedade? Pouca gente sabe avaliar o verdadeiro valor do voto para a comunidade. Muitas vezes não consideramos a competência do candidato para as funções públicas e para a legítima expressão do povo, junto às esferas estadual e federal, já que sua posição exige verdadeira representação e deve causar orgulho à comunidade e não decepção. A Constituição Brasileira não exige um nível de cultura para o exercício das funções públicas, mas nós exigimos. Pretendemos candidatos cheios de valores pessoais, inteligentes, capazes de se expressar com propriedade, de elaborar e redigir projetos necessários e realistas,fazer boas indicações que saibam ouvir a voz do povo e, assim, elaborar leis que atendam às necessidades e às demandas da comunidade. Além de ter criatividade, deve demonstrar que já fez alguma coisa de útil para o bem publico e não só para si próprio e para sua família. Já exerceu alguma atividade com competência? Ou procurou apenas atender pedidos ou fazer favores para obter votos? É elemento que frequenta as atividades comunitárias? Frequenta algum templo, alguma religião? Em geral, os bons elementos têm vida digna, honesta e possuem sentimentos religiosos e humanitários. Observe se o candidato pretende apenas receber as benesses e proventos que nunca conseguiu com sua atividade profissional. Será, portanto, um usurpador de direitos dos mais capazes que não são lembrados ou não têm coragem de competir usando métodos pouco éticos, como é comum na política. O voto é a maior conquista da democracia, capaz de transformar tudo, seja para o bem, seja para o mal, como vem acontecendo. As campanhas políticas deviam ser feitas visando a moralização, a dignidade e a justiça social. Mas o que estamos assistindo? A degradação, a incultura, a corrupção generalizada, o fisiologismo e a caminhada para a falência nacional e a condução do povo para a fome, em função do aviltamento da moeda. Vamos fazer uma revolução pelo voto! Aproveitemos o valor extraordinário desta arma poderosa que está ao alcance de nossas mãos, sem sangue, sem violência, sem lágrimas, apenas com valor, com patriotismo, abnegação e deliberação, e, especialmente, com amor à pátria, o que está desaparecendo neste pobre Brasil. Estamos acostumados a seguir o caminho da Maria Vai Com as Outras. Façamos uma revolução interior, sagrada, cheia de amor e de beleza, visando horizontes mais brilhantes e coloridos para todos os brasileiros. Votemos com consciência no valor, na competência, na legítima representatividade, no espírito público de candidatos que sejam capazes de causar orgulho e não vergonha aos foros de cultura, e dignidade das nossas sagradas tradições brasileiras. Não votemos sem um demorado exame de consciência e assim estaremos realizando uma obra grandiosa pela nossa Pátria! Vamos fazer esta revolução e estaremos preparados para novos embates ainda mais grandiosos no plano estadual e federal, com líderes autênticos, comprometidos com a verdade e com o bem comum e que encarnem a verdadeira alma nacional! Vamos, brasileiros, fazer esta revolução pela 1ª vez, de norte a sul, começando pela nossa conscientização da importância deste momento histórico. Bola pra frente! Pensamento positivo! (Texto inédito de EDWARD MOREIRA XAVIER, médico e ex-prefeito de Pará de Minas, falecido em 1999, cujo título original é Revolução Pelo Voto). “O PELÉ CALADO É UM POETA” Tornou-se célebre uma frase proferida pelo atacante Romário (agora, político) certa vez: - O Pelé, calado, é um poeta! Curioso é que o Rei do Futebol insiste em dar razão à crítica. Qualquer coisa que o tri-campeão mundial diga ganha notoriedade. Afinal, ele é, possivelmente, o cidadão brasileiro mais conhecido no mundo. A mais recente do “poeta” foi referente ao ato racista praticado contra o goleiro Aranha que defende exatamente o Santos. Senão, vejamos: - O Aranha se precipitou em querer brigar (...). Quanto mais se falar, mais vai ter racismo. As declarações de Pelé, mesmo vindo de quem frequentemente fala bobagens, assustam. O principal argumento dele é o de que, enquanto jogador, foi chamado várias vezes de macaco e jamais protestou. Com um raciocínio criativo e esquisito, Pelé defende o silêncio e a resignação como forma de diminuir o racismo. Se o Pelé tivesse aberto a boca contra os gritos de macaco, lá na Década de 70, talvez isso já não acontecesse mais, hoje em dia. Aliás, se o Pelé tivesse aberto a boca em 1970 sobre um outro tema, talvez muita gente pudesse ter sobrevivido. Ele, como maior figura brasileira de então, poderia ter nas palavras uma grande arma contra a ditadura que, àquela época, vivia seu período mais terrível. (BRUNO QUIRINO, Divinópolis/M.G.).

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