“Querido Bié, não sei se você se lembra de mim, sou Angelina Melo, filha do Walter Melo e da Maria de Lourdes Ferreira que é pará-minense e assina a sua GAZETA, a qual também leio sempre que posso. Aproveito para lhe dizer que nunca me esqueço das minhas férias de adolescentes, aí em Pará de Minas, quando nossos primos em comum, filhos do Nicote (Eneida Ferreira e Nicote Vasconcelos), moravam perto de você, fazendo muita farra. Eram bons tempos aqueles em que sua irmã Rosângela namorava o José Correia (Amorim) e ficava hospedado na casa da minha tia Lourdinha do Vete (Coelho), irmã de meu falecido pai, Walter Melo, da Construtora Andrade Gutierrez e ex-presidente do América (time de futebol). A minha irmã Ângela foi uma das daminhas (no casamento) da Rosângela, juntamente com as gêmeas do doutor Edward (Tima e Nana)... Bié, a última vez que nos vimos, foi no enterro do meu tio Dão Ferreira, em 1996. Mas o motivo que me leva a escrever para você é que o nosso amigo em comum, meu primo Mário Lúcio Pereira Ferreira (Marão), filho do Dão Ferreira e de minha tia Marta (residente em Pará de Minas) foi vítima das últimas enchentes, no Paraná, que destruíram sua casa, literalmente, varrendo-a do mapa. O Mário Lúcio, com o qual você conviveu aí no bairro Cerâmica (hoje, bairro Raquel), foi muito cedo para o Paraná, após ter sido aprovado num concurso da Caixa Econômica Federal, onde constituiu família e fez carreira. Ocorre que, no início deste mês (outubro), as fortes chuvas avassalaram a região, onde ele reside e, infelizmente, nada daquilo que ele conquistou, ao longo de todos esses anos, sobrou... Assim sendo, se não for abusar da sua bondade, gostaria que você publicasse em sua GAZETA uma nota de solidariedade, pedindo aos pará-minenses que tiveram contato com o Mário para enviarem uma doação para a conta de nosso amigo, conforme os dados abaixo: Titular: Mário Lúcio Pereira Ferreira. Agência: 0407 - Caixa Econômica Federal - União da Vitória – PR. Conta poupança: 013.0000.1050-7 C.P.F. do titular: 175.470.756. Qualquer ajuda será muito bem-vinda e servirá para ele recomeçar do zero. Tenho certeza de que servirá de impulso para retomada de uma carreira que ele galgou, desde Pará de Minas até os dias de hoje. Conto, portanto, com seu apoio imprescindível. Espero, amigo Bié, não ter tomado muito de seu precioso tempo e agradeço a você de coração, desejando-lhe muito sucesso em sua carreira brilhante e divulgadora das principais notícias de Pará de Minas, o berço de meus pais e avós. Fique sempre com Deus”!