Selo GP - Rodrigo Roreli Laço
Fundação: Francisco Gabriel
Bié Barbosa
Alcance, credibilidade e
imparcialidade, desde 84
ANO 40
Nº 2043
28/10/2024


Notícias
Notícias

VÍRUS CHIKUNGUNYA - 2 casos confirmados e 10 suspeitas - 30/10/2014

A Chikungunya é uma doença infecciosa febril e seu modo de transmissão é pelo mosquito Aedes Aegypti e também pela picada do mosquito Aedes Albopictus. Os sintomas são parecidos com os da dengue e, felizmente, em Pará de Minas a Febre Chikungunya ainda não chegou, mas tem causado preocupação à Vigilância Sanitária. A reportagem G.P. conversou com Maria de Lourdes Ligouri, enfermeira da Vigilância Sanitária. Informe-se. “Em Pará de Minas, não existe nenhum caso dessa doença, mas em Minas temos casos confirmados: um caso confirmado em Matozinho/M.G., outro em Governador Valadares/M.G., e 10 suspeitas em Belo Horizonte/M.G.. Tivemos um caso suspeito em Pitangui/M.G., mas que não foi confirmado. Não existe vacina para o vírus do Chikungunya. Então, a prevenção é o combate ao mosquito, a mesma prevenção da dengue. Quem faz essa prevenção, somos todos nós”, ensina Lourdes, como é mais conhecida. SINTOMAS? – “Os sintomas característicos são febre alta, dores intensas nas articulações, principalmente dos pés e das mãos, dores de cabeça, dores musculares e manchas vermelhas. A doença não leva a pessoa à morte; os casos que complicam são mínimos. Infelizmente, ela pode se tornar crônica e as dores podem ficar não apenas no tempo da doença, estendendo-se por meses e até anos. Em algumas pessoas pode durar até 3 anos ou até a vida toda, deixando a pessoa incapacitada”. PREOCUPANTE? – “Infelizmente, nosso município é infestado dos mosquitos transmissores. Somos uma área que temos os 2 tipos de mosquitos. Por isso, temos uma grande chance de ter essa doença e, nesse momento, o que a secretaria de saúde definiu é que iremos fazer uma campanha em massa. O Ministério da Saúde está muito preocupado. Iremos trabalhar incansavelmente para minimizar a situação. Não chegamos a nenhum ponto de alarmar a população, mas sabemos que esse é um período maior de infestação do mosquito e temos a agravante de estarmos sem água e todas as casas terem um reservatório, o que torna um grande complicador. Portanto, temos que deixá-los limpos, semanalmente, mas não podemos deixar essa responsabilidade só para o agente de endemias. Todas as pessoas têm de monitorar suas residências e seus quintais para não termos uma infestação exagerada do mosquito”.

Mais da Gazeta

Colunistas