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E a falta d’água na vida dos acamados? - 31/10/2014

Em Pará de Minas, não há quem consiga viver bem com essa total falta d’água. De um tempo para cá, os moradores de vários pontos da cidade têm buscado o precioso líquido nos chafarizes alternativos espalhados por diversos bairros. Mas e aqueles que estão acamados? Para amenizar o sofrimento desses, a prefeitura tem realizado uma força tarefa para ajudar, pelo menos aos mais necessitados. Antes das chuvas terem começado a cair, reportagem GP procurou o vice-prefeito Geraldinho Cuíca para falar do delicado assunto. Veja. “Desde 30 de setembro, em uma reunião com o prefeito, tomamos posição para atendermos aos acamados e hoje já estamos atendendo a 249 deles. Tive uma reunião com os motoristas e os ajudantes para saber como está sendo esses atendimentos e eles disseram que as pessoas têm uma enorme gratidão, a maioria agradece. É um enorme sofrimento para as pessoas que vivem acamadas e precisam da água”, conclui Geraldinho. E A MÁ VONTADE? “Infelizmente, na câmara municipal, um dos vereadores citou que quem estava prestando esse serviço o fazia com cara ruim, mas é o seguinte: levamos água para 249 pessoas e um beneficiado que não foi com a cara do atendente não é motivo para se generalizar e achar que todos os outros estão prestando o serviço mal também. Questionei se alguém estava trabalhando cansado e nenhum dos 2 motoristas estava. Eles ainda comentaram sobre a satisfação das pessoas que estão sendo atendidas. Mas eu acredito que essa situação logo vai passar, porque as chuvas já estão próximas”, confia Geraldinho. COMO FAZER? – “Quem estiver precisando da água, com a situação de algum acamado, pode ligar nos Cras, na secretaria de saúde ou na Copasa. Fazemos o atendimento um dia depois. Ou seja: se a pessoa ligar hoje, levaremos água amanhã, porque não conseguimos levar no mesmo dia, devido à grande demanda. Temos atendido a um público de 25 pessoas por dia”. MINHA CULPA – “Já erramos demais. Já passou essa fase de erros. Precisamos cuidar da água. Não é hora de procurar o culpado, porque o problema é de todos nós e precisamos nos unir para conseguir força e ajudar a quem passa dificuldade. Não adianta criticar e falar que ninguém está fazendo nada. Se cada um fizer um pouco, poderemos ajudar a todos. Precisamos de muita oração e que venha uma chuva mansa, não daquelas chuvas pesadas”.

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