29 DE SETEMBRO – A reunião dessa 2ª feira foi movimentada, com discussão de vários assuntos e 5 projetos em votação.
CEMITÉRIO NO ATERRO - Um dos temas mais discutidos foi a planta do novo cemitério municipal, apresentada pelo vereador MARCOS AURÉLIO DOS SANTOS. Saiba mais.
“Na semana passada, tomamos conhecimento do processo licitatório para a exploração do novo cemitério. Tive o cuidado de ir até a secretaria de desenvolvimento, procurei o secretário Jurandir Leitão, houve algumas mudanças, e hoje trago a nova planta. A entrada do novo cemitério será pela rua João Pinheiro, no bairro Nossa Senhora de Fátima, onde é o atual Aterro Municipal. É uma área de 85 mil M2 e tudo já está sendo negociado com as famílias. O processo de desapropriação está em andamento, os valores já foram acertados e, a princípio, (verdade seja dita) isso causou certo temor nos moradores daquela região. Mas quando eles tomaram conhecimento do projeto, todos se acalmaram. Na verdade, a prefeitura vai usar apenas 37.471.62M2 para o novo cemitério. A outra área será usada na implantação do Aterro Municipal. Já definida a área do projeto, a prefeitura vai abrir um processo licitatório para as empresas que queiram explorar o cemitério pelos próximos 30 anos. O local será na divisa do bairro Nossa Senhora de Fátima com o bairro São José. Isso é o que trago nessa noite”, ressalva o vereador.
CAPIVARAS MORTAS - Durante a reunião, o vereador GEOVANE CORREIA exibiu um vídeo que chocou a plateia, quando foi mostrado diversas capivaras mortas, por causa de um incêndio criminoso em uma fazenda próxima à propriedade dele. Com vários animais carbonizados e outros correndo desesperadamente, as imagens causaram impacto. O vereador usou a tribuna para se manifestar. Leia.
“Esse incêndio criminoso se alastrou até Meireles/M.G., causando mortes significativas de animais. E o que vemos por parte do nosso governo? Qual ação ele toma para realizar uma força tarefa no combate de incêndios para apurar quem foi o criminoso? Uma ação educativa não tem... Mas para criar uma força tarefa de policiais para ir nas fazendas de produtores rurais que estão trabalhando com toda dificuldade, o ano todo, isso o governo faz! É um absurdo! Para o governo multar quem trabalha, ele têm, mas para formar uma força tarefa para combater o crime organizado, isso eles não têm”, desabafa Geovane.
VISTA GROSSA - O vereador RODRIGO VARELA falou dos incêndios ao redor da cidade. Veja.
“É bom mostrar isso para a população, através das redes sociais e meios de comunicação. Se fosse possível, o ideal era ir até para a rede nacional, pois o que vemos acontecer em Pará de Minas é triste de acompanhar. Vejam a serra do Cristo (Serra de Santa Cruz) e próximo ao Residencial Dona Flor acontecerem incêndios com frequência. Temos que cobrar mais das autoridades responsáveis pela área ambiental de Pará de Minas, porque algumas coisas são vistas, mas para outras parece que existe vista grossa, mas existe uma diferença entre ver e não querer enxergar”.
ÁGUA E MINISTÉRIO PÚBLICO - Saindo do fogo e entrando na água, o vereador ANTÔNIO VILLAÇA falou sobre essa desumana falta d’água pela qual todos os pará-minenses estão passando. Informe-se
“Trago ao conhecimento de todos uma intervenção que fizemos ao Ministério Público, através de uma ação promovida na justiça para a suspensão da cobrança das tarifas de água. Isso, porque, de acordo com o Código de Defesa do Consumidor, o serviço não é contínuo. Novamente, falo como testemunha. Então, posso afirmar que, em um período de 30 dias, tive água na minha residência apenas por 6 horas... Não sabemos mais onde buscar alternativas... Tivemos audiências públicas, várias reuniões foram feitas, vários requerimentos também; tivemos a abertura da licitação e o que vem acontecendo? A Copasa sinalizou que vai brigar... Mesmo que uma empresa vença, depois vem a questão da posse, dependendo de determinação judicial. O que isso significa? Significa que irá levar mais tempo ainda e nós não podemos esperar mais. A Copasa não presta atenção na comunidade do Santos Dumont, onde a situação é muito crítica e cabe a nós, vereadores, fiscalizar e cobrar. Como a responsabilidade é clara e objetiva, buscamos o Ministério Público para apurar essa responsabilidade. Já estamos no fim do 2º ano do mandato (atual) e já deu prazo de sobra para resolver esse problema! Não podemos esperar mais, porque o município está sendo lesado, lamentavelmente. O cidadão está pagando apenas ar (que saem nas torneiras da Copasa). Temos de buscar outros caminhos, porque a Copasa não tem zelo nenhum para com o povo de Pará de Minas”.