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O que a Corpam fez em 29 anos? - 31/10/2014

A corrida tem ganhado mais adeptos que se apaixonam e já não ficam mais sem correr, seja no asfalto, na areia ou até mesmo em esteiras. A Corpam - Corredores de Rua de Pará de Minas - existe há 29 anos na cidade, tendo à frente o fundador Galba Couto que se orgulha desta paixão que também é motivo de luta. Para saber se existe na cidade estrutura para oferecer a esses esportistas, a reportagem GP conversou com o assessor da secretaria de esportes, Rosano Tadeu Pimentel. Confira. “Quando nossa administração entrou na secretaria de esportes, começamos a pesquisar quem eram essas pessoas que praticavam a corrida de rua e chegamos ao Galba, que revelou não ter apoio da prefeitura. Hoje, auxiliamos alguns percursos realizados pela Corpam com premiações, camisas e sinalizações como cones nas ruase ambulâncias. Mas, infelizmente, não tivemos condições de ajudá-los nas viagens, pois a Corpam viaja muito e, nesse momento, o transporte é uma dificuldade para nós. Estamos buscando soluções para conseguirmos apoiá-los mais, em 2015”, adia Rosano. ESPÍRITO DE COMPETIÇÃO – “A corrida em Pará de Minas está crescendo muito e é possível ver uma série de corredores no Bariri à noite, nas avenidas, pessoas de todas faixas etárias e isso é algo que pretendemos incentivar, cada vez mais. Pará de Minas também sempre participa de competições em outras cidades e Estados, junto até com outros corredores profissionais. Quem tiver interesse de participar das corridas deve procurar o Galba que terá o maior prazer em auxiliar, pois um dos objetivos do grupo é atrair ainda mais corredores. A Corpam leva o nome de Pará de Minas para várias cidades. Às vezes, é até provável que não conheçam Pará de Minas, mas sempre sabem o nome Corpam.”. ORGULHO PATAFUFO - A reportagem GP também ouviu o fundador da Corpam, Galba Alberto Couto, corredor há 37 anos, que contou a história da Corpam. Confira. “Eu corro, desde 1977, mas naquela época ninguém dava importância para a Corrida de Rua. Já nos anos 80 a divulgação ficou um pouco melhor. Em uma das corridas que fizemos em Itaúna/M.G., resolvemos fundar uma equipe, que foi a Corpam, e corremos há 29 anos, praticando saúde. Hoje, temos 50 atletas e nosso objetivo é mostrar para outras cidades e Estados que em Pará de Minas tem o atletismo e a corrida de rua. Nós treinamos a semana, o mês e o ano todo, sempre com vontade de fazer o melhor. Este ano já passamos por São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Espírito Santo e olha que tivemos bons resultados em todas as competições com atletas da equipe no pódio. Isso deixa uma marca e estímulo super importante para a equipe”, orgulha-se Galba. MOTIVOS PARA CORRER - “Atualmente, é notável o aumento de corredores. Vemos mais pessoas participando do que competindo, o que é um grande ganho de saúde, qualidade de vida e auto-estima. Correr não é fácil. Para tanto, o 1º passo é procurar um médico e fazer uma avaliação. Iremos receber com maior prazer e satisfação quem nos procurar, pois não só ganhamos mais um praticante, mas um atleta na equipe. Nossa equipe possui corredores de 5 até 72 anos. E também contamos com personais trainers formados. Não é uma turma de leigos. Então, as pessoas podem vir correr conosco sem medo”. ALGUNS PROJETOS - “Temos alguns projetos de corridas em Pará de Minas como a tradicional Subida da Serra, realizada há 21 anos, onde até campeões da São Silvestre participaram. Para os mais aventureiros, tivemos a Corrida da Árvore, realizada no parque do Bariri II, no meio da mata e trilha. Temos também o Treino da Lua Cheia, realizado de 2 em 2 meses, com apoio do clube A.A.B.B. Reunimos de 100 a 150 pessoas com o objetivo único de treinar e incentivar as pessoas a correrem. Em janeiro, de 2015, no dia 11, 2º domingo do ano, teremos a 7ª corrida da Ginsa (Gincana Nossa Senhora Auxiliadora), onde aliamos o esporte com o social, pois arrecadamos alimentos, roupas ou fraldas. Mas nós não temos apoio de empresa privada ou do poder público e sempre arcamos com as nossas despesas, porque se eu ficar sentado esperando apoio, nós iremos parar. Arcamos com as despesas do nosso próprio bolso, viajamos com nossos veículos, sempre com um único objetivo: poder participar e divulgar nossa cidade. Não temos a obrigação de vencer, mas a responsabilidade de representar bem Pará de Minas, coisa que fizemos muito bem, nesses 29 anos”.

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