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Nº 2044
05/11/2024


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FALA LEITOR - 07/11/2014

REFORMAS FUNDAMENTAIS, DONA DILMA Há duas reformas muito importantes que os governos brasileiros dificilmente promoverão: no sistema tributário e na educação de base. Independentemente do partido que ocupa agora o Executivo Federal, bancar as referidas mudanças não será fácil. O principal motivo: em regra, governantes pensam em ações com reflexo no curto prazo, pois é sabido que o povo também não enxerga um horizonte longo. Para o bem de todos, porém, seria importantíssimo que a presidente reeleita, Dilma Rousseff adotasse, logo no início de 2015, as remodelações seguintes: SISTEMA TRIBUTÁRIO - Necessário simplificar regras, reduzir processos complexos e melhorar a vigilância para reduzir a imensa sonegação. Tais mudanças permitiram aumento na arrecadação com redução da carga; EDUCAÇÃO - O estudo universitário passou por reforma e hoje é superior com relação há alguns anos. A oferta aumentou consideravelmente, há financiamento de baixo custo e bolsas em grande quantidade para os pobres. Falta, agora, investimento na educação de base para formar melhores cidadãos e qualificar o estudante que chega à universidade. (BRUNO QUIRINO, Divinópolis/M.G.). POR QUE AS EMPRESAS ESTÃO QUEBRANDO? A quebra de uma empresa pode ser justificada por diversos motivos como endividamento, contratação de mão de obra desqualificada, não cumprimento de metas e prazos, entre outros. Mas segundo a maioria das pesquisas sobre o tema, a falta de conhecimento gerencial é um dos principais responsáveis pela alta taxa de mortalidade empresarial. De acordo com levantamento do Sebrae, 56% das empresas quebram nos 1ºs 3 anos, sendo que, em Minas Gerais, a porcentagem é de 50%. Historicamente, 80% das organizações quebram nos 1ºs 5 anos, ou seja, de 5 organizações abertas, 4 encerram suas atividades nesse período. O alto índice de quebra das empresas tem fatores negativos recorrentes, como a falta de planejamento, falta de capital de giro e um time de profissionais inadequados. É preciso ter um planejamento bem definido, coerente e assumir que é preciso investir em bons profissionais para levar adiante o projeto da empresa. Mas onde, como e por que essas empresas erram? Os erros são cometidos em quesitos considerados simples e fundamentais para a competitividade e sobrevivência de qualquer negócio. Algumas empresas perdem o foco no cliente; seus líderes desconhecem o mercado e não estruturam bem seus serviços e produtos. Dessa forma, perdem cliente e ficam sem dinheiro. É preciso aprender a administrar o Planejamento Estratégico, as finanças, a motivação da equipe, a tríade vendas, atendimento e negociação, a comunicação, a liderança, a gestão de pessoas e o perfil do empreendedor. Mas antes de declarar falência e fechar as portas, de vez, pode valer a pena recorrer à recuperação e tentar salvar a companhia, anulando, inclusive, os impactos gerados pelo fechamento no mercado. A saúde de um negócio depende da elaboração de orçamentos realistas, gerenciamento estratégico dos custos, auditoria, controladoria, análises constantes de resultados para possibilitar medidas preventivas, além de conhecimento dos agentes que envolvem o negócio, como mercado, cliente, concorrência, fornecedores e equipe. (MIRTES CIPRIANO, Betim, M.G.). E QUANDO A COPASA DEIXAR A CIDADE? Consta que a contabilidade é arte e também ciência. Explico melhor: arte de escriturar em ordem cronológica de dia, mês e ano os fatos administrativos e ciência de controlar o patrimônio. Por ser uma arte perdeu essa definição que outrora ornava, ao iniciar os lançamentos com caprichosas letras góticas. Hoje, perdeu essa qualidade, parte da definição, para se firmar apenas no controle do patrimônio. Balanços, síntese dos fatos econômicos, já não traz ao público um espelho claro e transparente do que se pretende mostrar (ou esconder...). Ao público, ler um balanço é arte de quiromancia, pois mais esconde do que revela. Para isso, demanda cursos e mais cursos, doutorado, mestrado e por aí a fora. Trocando em miúdos, atualmente os contadores ou técnicos mais trabalham para apuração de tributos do que para outras informações úteis. Daí, merecerem honorários efetuados pelos governos, nas 3 esferas - federal, estadual e municipal - por seus relevantes serviços. Curioso é que a moderna contabilidade tenha nascida no monastério, através de frei Luca Paciolo, quando disse que “a todo débito equivale igual crédito em valor e espécie”. O mosteiro gastava na produção agrícola, recebia em moeda pela safra de trigo, alimento do corpo, e pelo vinho, alegria da alma. Assim, o monastério se mantinha com as sobras e novas safras. A prefeitura de Pará de Minas, em 2012, apresentou em outdoor uma Receita Extra Orçamentária no valor de R$ 808.7466,46, um número fantasma! Contabilidade e Copasa têm a ver com a celeuma que hoje está acontecendo em Pará de Minas. A empresa, em se retirando da cidade, imagino querer indenização do Ativo Imobilizado e Lucros Cessantes projetados no tempo. Para isso, apresentar balanço local dos valores existentes, fato duvidoso por ela, a Copasa, não manter escrituração fracionada, por município, dependente, pois, de levantamentos de receita e despesa e investimentos para futura indenização a que teria direito. É aí que mora um outro problema com a saída da Copasa da cidade. Contabilidade é isso: fumaça pra lá, Bentinho pra cá. É dança de salão: 2 pra lá, 2 pra cá, tudo igual. A soma do Ativo é igual à soma do Passivo. (DUMAS COUTINHO, P.M/M.G., cujo título original é 2 Pra Lá, 2 Pra Cá). A COISA NÃO ESTÁ TÃO FEIA ASSIM Meu Deus! O que é isso que está acontecendo na nossa Pará de Minas? Não é possível! Algo está errado ou será muito pessimismo da minha parte? Ou não sou eu apenas que estou vendo essa onda de calamidade a nos assombrar? Primeiramente, nem é preciso comentar o que todo mundo já está cansado de saber: não temos água. Nunca na minha vida eu imaginaria viver em uma cidade, onde o problema fundamental seria esse. A seca chegou! E parece que o Homem lá de cima não quer colaborar em matar nossa sede. Nossas fontes secaram, não há empresa, poder político ou super herói que resolva esse problema e, se não contarmos com a natureza, dias mais caóticos virão! Se hoje estamos vivendo o próprio inferno com esse calor e quase nenhuma gota de H2O para consumir, podemos ainda viver pior. Dizem que no verão faz calor, mas estamos em plena primavera. Precisamos esperar o verão ainda? Lembre-se das minhas palavras: estamos vivendo hoje apenas um inferninho, onde ainda sobrevivemos. Parece que na bíblia é citado que, em algum momento, existiu uma praga de gafanhotos. Em nossa cidade temos uma praga também, só que é de pernilongos, onde inseticidas e raquetes elétricas não estão fazendo grande efeito. Perdemos sangue, noite pós noite, com esses terríveis insetos, mas, nem de de longe, esse é o nosso pior mal. Em uma bela e calorosa manhã de 5ª feira, recebi a notícia de que o hospital estaria fechando as portas. Como a questão da água que vem de hoje, essa briga hospitalar também vem. Portanto, não fique doente, porque agora será só Jesus! Estamos vivendo um período delicado... Claro que temos coisas e pontos positivos para escrever, mas prefiro me manter com os pés no chão e viver a minha realidade, falando de coisas que me incomodam que não são apenas os que citei aqui, mas ainda outros que talvez levariam folhas e mais folhas.. Não consigo imaginar o que será de nós e para onde poderemos caminhar... E olha que a coisa ainda não está tão feia. (RAFAEL VIDAL, P.M./M.G., cujo título original é Pessimismo Pessoal).

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