06 DE OUTUBRO – Na reunião dessa 2ª feira, a Casa esteve mais movimentada e o público esteve atento aos pronunciamentos dos vereadores. Na ocasião, 2 projetos foram votados: 1) Aprovado o repasse de uma ambulância ao grupo de resgate Anjos do Asfalto (veja matéria sobre eles na edição 1.530); 2) Já a proposta de ampliar de 80 para 100 o número de estagiários da prefeitura foi derrubada. Para o vereador MARCOS AURÉLIO DOS SANTOS, a câmara estaria sendo incoerente se aprovasse, neste momento, um projeto para contratação de funcionários, uma vez que a Secretaria Municipal de Fazenda deixou claro que é preciso reduzir a folha da administração pública. O vereador GERALDO DOIDÃO falou sobre 3 assuntos. Confira. ELEIÇÕES - “Pedir votos é algo muito difícil. Se essa campanha fosse para prefeito e vereador, nós estaríamos torrados, porque a coisa está feia! É a realidade! A população não está gostando e está difícil para todos. Quem encarou essa campanha para deputado federal e estadual sabe como foi difícil... Candidato nenhum se elege se não tiver voto de outras cidades. Então, acho democrático qualquer candidato de outra cidade vir pedir voto aqui, pois é assim que funciona a política. Precisamos unir forças para todos aqueles que receberam votos em Pará de Minas”. MOTIM DE MÉDICOS – “Quero manifestar também a minha indignação em relação ao motim que os médicos estão fazendo. Eles querem mandar na nossa cidade! Fico indignado, porque esses médicos estão assustando a população e isso é uma injustiça muito grande. Eles deveriam honrar o juramento e fazer a justiça prevalecer - e não esse malabarismo”! ÁGUA E MORTE – “Outro assunto que tenho que falar é sobre essa situação da falta d’água, pois está tendo muita confusão, quando as pessoas estão buscando água. Isso vai dar em morte! Eu vi uma confusão esses dias com as pessoas tão apavoradas e revoltadas. Então, é preciso fazer um alerta, porque vai sair pancadaria e morte. Sem água, e povo não está tendo tolerância”, alerta Doidão. DERROTA NAS URNAS – O vereador MARCÍLIO DE SOUZA comentou sobre sua campanha a deputado estadual e sobre a perda de votos no município. Leia mais. “O voto nulo já era esperado, mas a biometria atrasou muito as pessoas que ficaram com raiva e não votaram. A biometria chegou com a proposta de melhorar, mas acabou piorando. O cartório eleitoral precisa verificar isso... As filas foram imensas, eu me senti envergonhado. Essa eleição tinha 5 pessoas para se votar; os mais velhos tinham dificuldades; e algumas digitais não passavam no sistema. Tem de ser revista essa situação da biometria. Espero que nas próximas eleições isso não aconteça novamente e não prejudique as pessoas. Acredito que essa falta de água também influenciou a votação de todos... A população está indignada com a falta d’água e a eleição foi o momento das pessoas se protestarem. Tivemos uma votação muito menor do que esperávamos. Foi uma campanha difícil. É ruim perder, mas, ao mesmo tempo, vou trabalhar, mais ainda, para a próxima eleição”, acredita Marcílio.