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Nível do Cantareira chega a 10% com pior sequência de chuvas no mês - 19/11/2014

Reservatórios não recebem precipitação há quatro dias. Não choveu também em nenhum dos outros sistemas da Grande SP. O nível dos reservatórios do Sistema Cantareira atingiu 10% nesta quarta-feira (19), segundo medição da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). O sistema tem a pior sequência de chuvas deste mês. Já não chove nas represas há quatro dias. A última vez em que a Sabesp registrou precipitação foi no dia 14 de novembro, quando choveu 0,2 milímetro. Desde então, do dia 15 até esta terça (18), não choveu nada nos reservatórios. O índice registrado na manhã desta quarta, segundo a Sabesp, se refere já à segunda cota do volume morto do sistema. O volume útil e a primeira cota já foram esgotados. Outros sistemas Os outros cinco grandes sistemas de abastecimento da Grande São Paulo também não registraram chuva na terça (18). No Sistema Alto Tietê, a situação segue cada vez mais crítica. Após novo dia seco, o nível chegou a 6,7% da capacidade total. No Guarapiranga, que também tem sequência de quedas, o índice baixou de 34% para 33,7%. No Alto Cotia, o volume acumulado já chegou a 28,7% após dia com queda de 0,2 ponto percentual. No Rio Grande, o nível baixou de 65,1% para 64,8% e, no Rio Claro, de 35,4% para 34,8%. Reajuste em dezembro Na sexta-feira (14), executivos da Sabesp informaram que o reajuste de tarifas pedido pela Sabesp para aplicação em dezembro deve ser maior que os 5,44% acertados no começo do ano, mas suspenso antes das eleições de outubro. A empresa, controlada pelo governo do Estado de São Paulo, conseguiu o reajuste em meados de abril, mas na época a Arsesp, agência reguladora do setor, autorizou a aplicação do aumento das tarifas em "momento oportuno". No caso, o momento oportuno foi dezembro, conforme comunicado da empresa na noite de quinta-feira ao mercado. Na sexta-feira, o diretor financeiro da Sabesp, Rui Afonso, afirmou a analistas em videoconferência que o reajuste pretendido "deverá ser maior que os 5,44%", diante da necessidade de correção monetária. Ele não comentou qual será o índice a ser aplicado. O processo de revisão tarifária deveria ter sido concluído em agosto de 2013, mas passou por uma série de adiamentos.

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