Já não é novidade que o número de jovens talentos de Pará de Minas só está aumentando... E uma das propostas do Grande Papo, evento realizado mensalmente pela GAZETA nas escolas da região e faculdade local, é apresentar esses novos artistas ao público jovem. Recentemente, foi a vez dos músicos Rodrigo Dannete e Bruno Silva que já foram a sensação em duas apresentações musicais do evento (escolas Professor Wilson de Melo Guimarães (local) e Coronel Zico Barbosa, em Onça do Pitangui/M.G. Para saber um pouco mais sobre a dupla, a reportagem G.P. conversou com Rodrigo Donnate (nome artístico Dannete) dos Santos, 27, educador musical, e Bruno Marcelino Silva, 25, corretor. Leia mais.
“Há 5 anos, eu e o Bruno topamos em uma dessas barraquinhas e propus a ele cantarmos 3 músicas juntos. Aí, fizemos uma apresentação com o artista que estava cantando. Foi legal, mas ficou por isso mesmo. Há 3 anos, nos encontramos novamente em um projeto, quando eu convidei o Bruno para participarmos durante um tempo e, depois, cada um seguiu seu caminho. Eu era músico free-lancer de bandas sertanejas e o Bruno tocava na banda Hempus e Doutor. Red. No fim de 2013, a gente se encontrou novamente e, como nós 2 estávamos parados, aproveitei a oportunidade para chamá-lo para fazer um som. Aí, começamos com o 1º show no barzinho de um amigo. Deu certo e, desta vez, seguimos firmes’’, conta Rodrigo.
E O GRANDE PAPO? “Participar do 1º Grande Papo foi muito importante, ajudou bastante na nossa divulgação. Também fomos muito bem recebidos no 2º e o pessoal gostou. É uma divulgação que vale bastante a pena”.
CARREIRA – “Mesmo sendo dupla, nós tocamos muito pop rock, temos repertório nacional e agora estamos começando com músicas internacionais. O que o público pede, nós tocamos. Quem for ao show vai escutar de tudo um pouco. Posso dizer, como educador de música, que dá para sobreviver com essa carreira, mas só tocando em barzinho é difícil... Nós estamos buscando isso, mas temos que correr muito atrás. Estamos começando agora, mas sobreviver de música é a nossa meta”.
VIVER DA MÚSICA “Queremos viver bem de música e não sobreviver dela. Nossa meta não é ficar famoso, mas sermos reconhecidos. Para uma dupla que está no início, está bem legal. Os ambientes onde estamos tocando estão enchendo, o pessoal está gostando e assim tocamos toda semana. Tenho mais de 20 músicas próprias e algumas bandas já tocam as minhas composições. Já temos a nossa 1ª música no gatilho; ela foi composta por nós dois. Não tivemos nenhuma dupla para nos inspirar, mas um dos nossos ídolos são Cazuza e Renato Russo”, informa Bruno.