Cerca de 200 pará-minenses estiveram presentes na 11ª edição da Feira Ecocultural da Escola Estadual Fernando Otávio para trocar garrafas pets por mudas frutíferas. A reportagem G.P. acompanhou o evento, quando conversou com a idealizadora do projeto, a professora Maria José Silva Almeida. Acompanhe.
“A feira foi positiva, apesar de algumas pessoas terem ficado receosas por causa da falta d’água, pois tiveram receio em levar a planta e não ter água para regar. As mudas frutíferas serão plantadas em diversos lugares. Além de embelezarem a cidade e produzirem oxigênio, elas também fornecem fruto. Neste ano, conseguimos apenas 4.500 mudas, número menor do que nos eventos anteriores. Mas todas elas foram trocadas por garrafas pets, sendo 15 garrafas por muda. Inclusive, cada pessoa poderia levar mais mudas. Para tanto, era só trazer mais garrafas. Tivemos pessoas que trouxeram 1.500 garrafas. Vendemos as garrafas para pagarmos algumas mudas compradas. Além disso, o dinheiro agora também será usado na escola para adquirirmos materiais de limpeza. Sem os alunos, a feira não aconteceria. Eles doam mudas, fazem pesquisa sobre a planta e são totalmente envolvidos no projeto. A feira é uma tradição e a cidade sempre aguarda o mês de novembro para acompanhar e participar desse projeto”, conta a professora Maju como é mais conhecida.
INTERAÇÃO – A reportagem G.P. também ouviu o diretor da escola, Alfredo Fortunato da Silva, que reforçou as palavras da professora Maju. Veja.
“Tem 11 anos que mostramos para a cidade a importância de valorizarmos o meio ambiente. Neste ano, a edição da feira cultural está conectada a uma gincana de valores. O ponto principal é a conscientização dos alunos, reforçando ações positivas que ocorrem através da educação”, explica Alfredo.