Selo GP - Rodrigo Roreli Laço
Fundação: Francisco Gabriel
Bié Barbosa
Alcance, credibilidade e
imparcialidade, desde 84
ANO 40
Nº 2044
05/11/2024


Notícias
Notícias

O sucesso não vem por acaso - 12/12/2014

É possível, sim, encontrar uma roupa que caia bem no seu corpo. Porém, às vezes são precisos alguns ajustes para o que era bom ficar ainda melhor. Mírian Reis, 37, da Artifício, é referência nesse assunto. Além da consultoria, que traz segurança e tranquilidade para seus clientes, ela desenvolve um trabalho diferenciado que você conhecerá um pouco mais agora. Acompanhe. “Meu 1º contato com costura foi aos 13 anos, quando decidi trabalhar para ajudar nas despesas de casa e comprar minhas coisinhas, pois sou de família simples. Minha irmã trabalhava em uma confecção de roupas e conseguiu uma vaga para mim. Eu estudava de manhã e trabalhava à tarde, aprendendo coisas básicas. Em seguida, trabalhei em outros lugares e fui aprimorando... Com o tempo, adquiri experiência e aprendi a fazer trabalhos mais complexos”, conta Mírian. ESPECIALIZAÇÃO – “Aos 17 anos, montei um pequeno atelier. Durante um bom tempo, fiz feitios, que são as roupas sob medida. Com o tempo e a grande demanda, me especializei em ajustes de roupas de festas. Meu objetivo é melhorar a modelagem, mantendo os acabamentos originais das peças. Agradeço a Deus pelos clientes e pelo reconhecimento, pois eu não queria ser apenas mais uma costureira. Quando pego uma roupa fina, gosto de colocá-la do lado avesso e admirá-la, como se fosse uma obra de arte. A partir daí, vejo como farei as adaptações necessárias e, em alguns casos, mais parece uma cirurgia (risos). Os trabalhos de ajustes iniciaram por sugestão de uma cliente, quando eu ainda fazia roupas. Ela é proprietária de uma loja conhecida na cidade e começou a pedir ajustes nas roupas dela como um quebra galho mesmo. Com o tempo, ela me indicou para as clientes da loja; aí, eu desmontava o que já tinha sido feito por outra pessoa e fazia tudo de novo, de acordo com o corpo de cada cliente. E elas amavam, porque o serviço ficava perfeito. Assim, começaram a me indicar também”. A ATUAL SEDE - “Percebi, quando comecei a trabalhar com ajustes, que as pessoas em Pará de Minas valorizam muito os reparos, principalmente em peças finas e, nesse momento, eu já tinha 50% de pedidos de ajustes e 50% de feitios. Depois desse período, casei, tive meus filhos e meu marido e eu optamos em incluir o atelier no projeto da nossa casa, que estava em construção. Foi ótimo, pois estou perto dos meus filhos e saí do aluguel, no Centro. Além disso, aqui é bem localizado e fácil de estacionar. Hoje, faço somente ajustes (roupas finas e básicas) e um ou outro feitio, quando sobra tempo”. FIDELIZAÇÃO – “Além dos ajustes, fidelizei os clientes com as consultorias - em mulheres, homens e até clientes mirins. Às vezes, eles até pegam roupas condicionais, trazem aqui e só compram após a minha avaliação; outros me mandam fotos pelo whatsApp para saber o que eu acho, se dá para adaptar; alguns também trazem roupas antigas, que estão encostadas no armário, para eu transformar. Os clientes falam que se eu não ajustasse aquela roupa, ninguém ajustaria... E isso me realiza e me deixa muito feliz! Optei por costurar sozinha, porque assim sei tudo que está sendo entregue. Tenho uma auxiliar que é meu braço direito, a Deborah, e está comigo há 8 anos. Ela é quem prepara as roupas para eu ajustar, além de auxiliar no atendimento. Também faço questão de oferecer um espaço confortável, onde meus clientes se sintam bem e seguros, pois aqui ninguém vê roupa de ninguém! Tudo é feito com pontualidade, capricho e discrição. Os clientes confiam em mim, porque sou exigente e perfeccionista. Eles sabem do meu compromisso e dedicação. Estou sempre em busca de aperfeiçoamentos para conquistar novos clientes e continuar agradando os atuais”.

Mais da Gazeta

Colunistas