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PUBLICAÇÃO DA REDE SINDIJORI/MG DE COMUNICAÇÃO - 12/12/2014

GASTOS COM SAÚDE Um gasto de R$ 3,05/dia em saúde. Este é o valor que os governos federal, estaduais e municipais aplicaram em 2013 para cobrir as despesas dos mais de 200 milhões de brasileiros usuários do Sistema Único de Saúde (Sus). Ao todo, o gasto per capita em saúde naquele ano foi de R$ 1.098,75. O valor, segundo análise do Conselho Federal de Medicina (C.F.M.), está abaixo dos parâmetros internacionais e representa apenas metade do que gastaram os beneficiários de planos de saúde do Brasil, no mesmo período. Despesas: as informações levantadas pelo C.F.M. consideraram as despesas apresentadas pelos gestores à Secretaria do Tesouro Nacional, do Ministério da Fazenda, por meio de relatórios resumidos de execução orçamentária. Em 2013, as despesas nos 3 níveis de gestão atingiram a cifra de R$ 220,9 bilhões. O montante agrega todas as despesas na chamada função saúde, destinada à cobertura das ações de aperfeiçoamento do Sus. Boa parte desse dinheiro é usada também para o pagamento de funcionários, dentre outras despesas de custeio da máquina pública. Com todo esse dinheiro, a saúde no Brasil continua um caos. (JORNAL DA CIDADE, de Poços de Caldas/MG) LEGISLATIVO SEM CREDIBILIDADE A sociedade tem que banir do Parlamento a quadrilha que tomou conta do país. Para isso, seria necessário um novo comportamento social para exigir mudança na Constituição, dando ao povo poder de cassar diretamente políticos indecorosos que se utilizam da vida parlamentar para práticas delituosas as mais diversas, porque está patente a negligência do Estado de não punir o mau comportamento de nossos políticos. Infelizmente, temos uma ordem jurídica (processualística) burocrática e muito favorável a que elementos do Parlamento que afrontam o decoro e a ética, portanto, de condutas imorais, não sejam punidos com a rapidez devida. A dificuldade para punir um político corrupto, no Brasil, é enorme, haja vista o rumoroso caso do Mensalão que, mesmo com a decisão da maioria dos ministros do S.T.F. pela condenação, os condenados debocharam da Suprema Corte, e alguns parlamentares do P.T., como o corrupto deputado André Vargas e outros ironizaram o presidente do S.T.F., ministro Joaquim Barbosa. Assim, parlamentares desbragados como André Vargas (P.T./PR), Luiz Argôlo (S.D./BA) e o deputado João Carlos Bacelar Filho (PR-BA), denunciado pela revista Veja como cobrador de propina do PR contra o dono da empreiteira mineira Pavotec, são exemplo negativos que deveriam ser imediatamente afastados da vida parlamentar. A propósito, contra o deputado Bacelar registra a revista Veja: "Não é a 1ª vez que Bacelar aparece em histórias de corrupção e desvio de dinheiro público. Há pouco menos de 3 anos, Veja mostrou que ele empregava fantasmas e destinava recursos federais a prefeituras baianas que eram obrigadas a gastar verbas, contratando uma empreiteira de sua família. Além disso, o deputado presenteou com um apartamento um assessor do Palácio do Planalto que o ajudava, liberando as emendas parlamentares que faziam o esquema funcionar." A credibilidade do Legislativo nacional precisa ser resgatada. O voto não tem se mostrado capaz de selecionar o bom político. Além do voto, o povo precisa revestir-se de poderes para interferir diretamente no Parlamento para afastar os maus políticos. E para o bem de nosso Legislativo, o eleitor não deveria reeleger ninguém, pois política não é profissão. (Júlio César Cardoso, Jornal de Montes Claros/M.G.). DURMA-SE COM UM BARULHO DESSES A Assembleia de Minas é o Legislativo com um dos maiores gastos entre os 26 Estados brasileiros e o Distrito Federal. Em 2014, a Casa contou com orçamento de R$ 1 bilhão. Os custos do Parlamento mineiro são maiores do que o de São Paulo - R$ 881 milhões, Estado que possui o maior número de deputados no país (94) contra os 77 que exercem mandato em Minas. O valor por parlamentar no Legislativo mineiro, considerando todos os gastos, é de R$ 13 milhões por ano, só ficando atrás do Distrito Federal que gasta anualmente R$ 16,15 milhões com cada um de seus 24 deputados. De acordo com o levantamento realizado pela Transparência Brasil, Minas lidera também o ranking das assembleias que mais gastam com pessoal. O orçamento com os funcionários chegou próximo de R$ 710 milhões, em 2013. A despesa é 14% maior do que a observada no parlamento paulista, o 2º colocado. Cada deputado mineiro recebe subsídio de R$ 20.042,35. Quem não mora na capital e região metropolitana tem direito ao auxílio-moradia mensal de R$ 2.850,00. Os gastos com gabinete têm limite mensal de R$ 20 mil. (JORNAL O TEMPO, de Belo Horizonte - MG )

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