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Do Brasil para a China - 12/01/2015

Pela 3ª vez, o trio de musica eletrônica, composto por Sidney Oliveira, 28, guitarra e vocal, Felipe Oliveira, 28, teclado e vocal, e Taty Cruz, 27, vocal, recentemente vindos de uma turnê no Oriente Médio, esteve em Pará de Minas e fez o público pular e curtir, com músicas que estão estourando na parada musical. Tudo aconteceu durante um show particular, super animado e empolgante, na Girus. A reportagem G.P. conversou com o trio que contou um pouco da trajetória do Zoom Boxx. Saiba mais. “Eu e o Felipe morávamos nos Estados Unidos e começamos a tocar em bares, em meados de 2003. As coisas começaram a dar bons resultados e em 2005 retornamos ao Brasil, quando refizemos o grupo e, a partir, de então, o Zoom Boxx tomou uma maior proporção. Não sentimos diferença de termos vindo tocar aqui no Brasil, porque a música é muito globalizada. Cada um cresceu em um estilo diferente. Em casa, éramos influenciados pelo meu pai que ouvia Abba, Beatles e Pink Floyd. Ele tinha vários instrumentos, nunca foi músico, mas sempre teve suas inspirações artísticas. Nós temos a nossa identidade musical, gostamos de música boa. A nossa adolescência nos Estados Unidos foi muito forte pela presença do Hip-Hop e trouxemos isso para o nosso show. Temos essa mesclagem, mas somos extremamente ligados à música eletrônica”, conta o guitarrista Sidney. SUCESSO NO ORIENTE MÉDIO – “Recentemente, fizemos nossa 2ª turnê na China. Nosso repertório é focado na atualidade, o que agrega qualquer ouvinte da música eletrônica, em qualquer parte do mundo. Não sabemos exatamente como nosso material chegou até lá. Vemos um crescimento dos nossos vídeos no youtube, mas não conseguimos controlar esse mercado. Não sei como chegou às pessoas, mas eles fizeram o contato, através de um produtor de Hong Kong. Em 2013, fizemos 6 shows com a nossa 1ª turnê. Fomos com a cara e a coragem e deu super certo. Voltamos recentemente e fizemos 15 shows, algo incrível. O público chinês curte da maneira deles, mas não era apenas para chineses que tocávamos, havia muitos europeus lá. Pequim é uma cidade muito internacional. Um momento inusitado nessa turnê foi quando comemos escorpiões fritos. Todo dia era uma aventura. O trânsito é algo interessante, foi super diferente. Os chineses não se importam com a sinalização, mas não existem acidentes. É uma loucura, um caos com pedestres, bicicletas e carros, mas eles não se xingam e nem existe aquele estresse. Visitamos alguns pontos como a Cidade Proibida e a Grande Muralha com aquela quantidade enorme de escadas, quase um desafio, o que nos deixou de pernas bambas. Tivemos a oportunidade de comer 6 cabeças de patos assados. Tivemos dificuldade em retirar os olhos e isso mostra uma barreira cultural existente. Achei a cerveja chinesa ótima”, diz o vocalista Felipe. 3ª VEZ NA CIDADE – “Temos o costume de todo ano lançar um cd ao vivo, mostrando nosso trabalho para a galera entender o que tocamos. Tudo o que lança e estoura, temos inserido no nosso repertório. Acabamos de fechar com uma gravadora e iremos lançar nosso cd só com autorais. Essa foi nossa 3ª apresentação em Pará de Minas (Girus) que sempre nos impressionou com o público. Aqui, levantamos a galera até a Casa explodir com muita agitação. Levamos o áudio visual para o palco. O público exige muito de nós. Então, não subimos ao palco e cantamos, mostrando apenas um show que seduz e faz o público interagir, pois nos preocupamos muito com a parte estética. Temos uma história pequena com Pará de Minas, mas há um calor bacana com as pessoas daqui. Sempre fomos bem recebidos e esperamos voltar outras vezes”, espera a vocalista Taty Cruz.

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