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O que mudou na Apae em 46 anos? - 23/03/2015

 Desde 26 de março de 1969, a Apae de Pará de Minas realiza um belo trabalho social para portadores de deficiência. Além do aniversário da instituição, foi celebrado, em 21 de março, o Dia Internacional da Síndrome de Down. Como não poderia deixar de ser, a reportagem G.P. esteve na sede da Apae, quando conversou com o presidente, Sérgio Sampaio. Confira.
“É importante divulgar esses 46 anos da Apae para que a população possa estar acompanhando essa evolução. A Apae de Pará de Minas tem um grande motivo para comemorar, juntamente com os pará-minenses. Pará de Minas tem construído uma rede de atenção invejável à pessoa com deficiência. A Apae possui um centro especializado em reabilitação do tipo 2 que atende pessoas com deficiência intelectual e física. Agora, esse mesmo centro também funcionará como laboratório de marcha de última geração, trabalhando em prol da pessoa com deficiência. Também temos convênio com a incubadora do Inatec, na Fapam. Além disso, temos o serviço de equoterapia. Temos também o centro mineiro que é de inovação e tecnologias assistivas. Pará de Minas tem uma das melhores redes voltada à atenção com pessoas com deficiência de Minas Gerais. Em nome da Apae, parabenizamos a população, pois ela é uma vitória”.
“POR QUE NÃO EU”? – Sílvia Lima Capanema, vice-presidente da entidade, contou à reportagem G.P. um pouco da sua experiência como mãe de Isabela, 39, portadora de síndrome de down. Veja.
“Quando fiquei sabendo que minha filha tinha síndrome de down, o mundo caiu na minha cabeça e me perguntei: Por que eu? Foi difícil receber essa notícia... Hoje, vemos que ainda existem dificuldades da inclusão de um deficiente. Com o passar do tempo, a convivência com a Isabela e a ajuda da Apae no processo de aceitação me fizeram fazer outra pergunta: Por que não eu? A pessoa com deficiência é um ser humano puro, apesar de ter seus momentos difíceis, são seres humanos autênticos. A Isabela está escrevendo um livro e fez um texto sobre a síndrome de down, pois ela é uma pessoa que lê sobre a deficiência e sabe das suas limitações; sabe que tem um cromossomo a mais. E não é esse cromossomo a mais que modifica o ser humano. A diferença é o que o ser humano faz para sociedade. Infelizmente, o Dia Internacional da Síndrome de Down existe, porque eles ainda são discriminados. Se esse dia de luta acabar é porque a discriminação acabou no nosso país. Gostaria de alcançar esse dia, pois lutamos pela inclusão deles”.

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