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Grupo de dança local tira 3º lugar em concurso nacional - 04/12/2009

Depois de uma apresentação na Escola Estadual Fernando Otávio, nasceu o Linha de Frente, grupo de dança formado por 6 jovens pará-minenses. Com menos de um ano de formação, o grupo já venceu o Campeonato local de Dança 4 x 4 2009, além de ficar com o prêmio de melhor coreografia no 1º Festival de Cenas Curtas de Pará de Minas. Como se não bastasse, recentemente participou do campeonato Dance Tube, pela internet, site Youtube, faturando o 3º lugar, em nível nacional. Os dançarinos Victor Souza e Sormano Oliveira conversaram com a reportagem GP, na sede do jornal. Veja. O INÍCIO – “Começamos a dançar juntos no ano passado, mais precisamente no Dia do Estudante, quando juntamos 14 amigos e tivemos 5 dias para montar o grupo, ensaiar a coreografia e apresentar na escola. Depois dessa apresentação, resolvemos continuar e nos apresentamos pelas escolas da cidade, mas no fim do ano passado o grupo de afastou. Aí, quando ficamos sabendo do festival 4 x 4, resolvemos voltar com o grupo, mas éramos apenas 4 dançarinos. Logo em seguida ficamos sabendo do Festival de Cenas Curtas na cidade; dessa vez, colocamos mais dois participantes que acabaram desistindo. E agora somos 6 integrantes (Victor Souza, Johnny Gessinger, Sormano Oliveira, Karen Marinho, Érick Santos e Diego Augusto). Estamos dançando muito, estávamos em Itaúna/MG, mas agora estamos esperando os festivais do fim de ano da Escola de Dança Missaka e Dançarte”. O ESTILO – “Nós começamos sozinhos e fomos nos aprofundando. Não temos um professor, se bem que a Maria Inês Missaka no cede um espaço para dançar. Nossas coreografias somos nós mesmos que fazemos, através de um remix de todas as músicas. Nos reunimos e cada um dá uma idéia; o que fica bom nós colocamos nas coreografias e misturamos no street dance. O street é bom, pois podemos colocar vários estilos de dança em um só. Buscamos influência também no teatro para fazer uma coisa diferente e ficar bem legal. Contando com o apoio da Vanda Duarte que nos ajuda na coreografia e na técnica da base do street, mas procuramos nos virar sozinhos também”. A MÁSCARA – “Nós dançamos com máscaras e roupa social (calça preta e blusa branca com gravata). Isso, porque existe um grupo nos Estados Unidos que quando vimos eles dançarem notamos que é bom a máscara, porque o mais importante é a expressão corporal e não ficar mostrando o rosto. Isso faz passar uma emoção diferente ao público. Mas tem mais: quando a gente dança com a máscaras somos todos iguais”. O PRÊMIO – “Com a participação no Dance Tube, saímos na revista Dança Brasil, especialista em dança. Ficamos muitos felizes com o 3º lugar, pois no concurso havia grupos de todo o Brasil, com diversos estilos de dança. Os dois primeiros lugares foram de ballet clássico. Como prêmio, recebemos uma camisa da Só Dança e um par de tênis”. O APOIO – “Oportunidade a gente tem, só que é difícil encontrar apoio, patrocínio... Hoje, tudo que gastamos, tiramos do nosso bolso. Em Pará de Minas, só time de futebol recebe apoio (riso). Na cidade, ainda não temos muito campeonato, apresentações, apoio... A dança aqui ainda está começando com a realização desse 1º Festival de Cenas Curtas, mas estamos esperando abertura e oportunidade maior para a divulgação”. (Matéria sugerida por Ana Cláudia Souza). * Para ver imagens desta entrevista, acesse o GPTV, através do site www.gazetaparaminense.com.br

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