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DEBATE SÉRIO SOBRE A CRISE HÍDRICA - 07/05/2015

Na noite do último dia 30, esta GAZETA realizou o 204º Grande Papo no Colégio Anglo que, apesar de ter sido véspera de feriado, contou com a participação interessada de seus alunos. Os debatedores convidados foram Lécio Queiroz, diretor e professor do Anglo – que, por sua vez, convidou o professor Alisson Damasceno - e o funcionário da Copasa, José Gomes. No fim do evento, houve o Ganha Prêmio com os brindes enviados pela Plena Alimentos e Biscoiteria Santa Mônica. Após o evento, a reportagem G.P. conversou com os debatedores Lécio Queiroz e José Gomes. Acompanhe.

DEVER DE CASA - “Quando nós falamos de assuntos que são pertinentes na nossa atualidade como essa crise hídrica, essa falta d’água no Brasil e no mundo, estamos tentando, como educadores, conscientizar os alunos, porque as gerações anteriores não fizeram os seus Deveres de Casa. O assunto de crise hídrica é um assunto que há a mais de 50 anos se debate. Essa é uma crise mundial, porque temos o aquecimento global como principal fator e, realmente, a água vai faltar e a conscientização tem que vir. E é preciso que haja iniciativa pública para que a gente consiga resolver isso. A água é um recurso que  tem fim. Sendo assim, temos que nos preocupar porque precisamos de planejamento para que esse problema não venha nos afetar tão drasticamente como vem nos afetando hoje. No mais, foi muito importante essa iniciativa da GAZETA de reunir aqui esses jovens participativos e que, com certeza, saíram daqui com as cabeças um pouco diferentes da que chegaram”, balanceia Lécio Queiroz.

CAUSAS - “O tema que foi tratado é bastante polêmico na cidade, mas não é um tema que esteja moda, mas é fato que está em evidência. O problema hídrico de Pará de Minas especificamente tem várias causas que vão, desde o aquecimento global às mudanças climáticas, como aumento da temperatura, falta de investimento e também ao baixo nível de chuvas, nos últimos anos. Então, são vários fatores que contribuíram para que esse problema exista. Acho que é hora da população, autoridades, pessoas que estão ligadas diretamente às áreas ambientais refletirem sobre esse assunto. Isso não pode ser resolvido por apenas duas ou 3 pessoas... Isso envolve toda a população, associações, câmaras, políticos, etc. Enfim, temos que olhar principalmente para Pará de Minas. Nós temos que cuidar primeiramente do córrego que está mais próximo de nós. Lógico que no norte do país têm muita água, mas a preocupação maior é aqui (no sul e sudeste). Cada um deve se preocupar com o seu quintal e acabar com a poluição, pois nós temos muitos resíduos jogados no meio ambiente. Temos que cuidar das nascentes e das matas ciliares. A situação é complicada e temos que ter resposta pra já”, conclama José Gomes.

E A COPASA? - “Nós temos em Pará de Minas cerca de 60 funcionários da Copasa e com a saída da empresa, todos também vão sair daqui. Mas a Copasa é uma ótima empresa para se trabalhar. Temos vários benefícios que pesam na balança na hora de pensar em trocar de empresa. Dessa forma, são 60 funcionários que estão indo embora de Pará de Minas para trabalhar em outras cidades como Divinópolis/M.G., Contagem/M.G. e Betim/M.G.. Muitos vão continuar morando aqui, inclusive eu, e esperamos que Pará de Minas realmente tenha água nas torneiras com preço acessível. E que nossos córregos estejam limpos para nossos filhos e netos”...

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