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Interventor conta tudo sobre a má situação da universidade - 29/01/2010

Já há algum tempo, a Unincor vem passando por inúmeras turbulências. A intervenção sofrida há alguns anos gerou inúmeros comentários nas 9 cidades onde atua, e, claro, também em Pará de Minas, onde se localiza um moderno campus da universidade. Houve até boatos de que a Unincor iria até fechar suas portas. Para saber como realmente está a situação da Unincor hoje, a reportagem GP manteve novo contato com a Fundação Comunitária Tricordiana de Educação, mantenedora da universidade. Finalmente, desta vez, através de uma coletiva regional, o interventor Luis Guilherme Raposo Machado Costa falou sobre a venda de imóveis, intencionando, prioritariamente, pagar a folha de novembro, o 13º salário e colocar em dia os salários de professores e auxiliares administrativos. VENDA E INADIMPLÊNCIA - “A venda de imóveis livres e desimpedidos é um caminho natural e é um assunto que estou tratando pessoalmente. Estamos cuidando, junto ao Banco do Brasil, para que o restante do crédito da venda da Fazenda Patrimônio, na gestão anterior, seja liberado o mais rápido possível. O montante de inadimplência dos alunos, ao longo desses 5 anos, é de R$ 31 milhões, o que significa, mais ou menos, o atual faturamento anual da instituição. Só nos últimos 12 meses, são 6 milhões de reais. Com essa verba, nós colocaríamos a folha inteira em dia”. ESTRESSE E PARCERIAS - “Acreditamos que conseguiremos montar essa parceria com a Fundação Getúlio Vargas e com outras tantas quantas forem necessárias. Estamos falando de parcerias associadas a um objetivo acadêmico, focadas em determinados cursos. Ficaria muito feliz se conseguíssemos deixar para trás o atual momento de estresse e a universidade retomasse o seu rumo. Estamos bem de pé, pois a UninCor tem um nome muito forte, é respeitada. Vamos tomar algumas medidas para chamar o retorno dos alunos. Estamos preocupados com investimentos, reformar a clínica de odontologia, curso que sempre alavancou o nome da Unincor. As pendências prioritárias na unidade Belo Horizonte, na área da medicina, serão retomadas e equalizadas. A universidade deve estar antenada ao mercado e oferecer cursos que atendam as suas necessidades. Tenho certeza de que a Unincor dará muitos passos para avançar nisso”. FECHAMENTO? – “Surpresa seria se muitas universidade não fossem deficitárias em quantidade de alunos e na questão financeira. A Unincor tem uma história bastante longa e bonita e não há sentido tirar esse status de uma fundação sem fins lucrativos. Quanto

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