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‘ACHEI QUE ERA A MÚSICA’, CONTA SOBREVIVENTE DE MASSACRE EM ORLANDO - 13/06/2016

 Os Estados Unidos acordaram em choque, com a notícia de um massacre numa boate gay, em Orlando. Cinquenta pessoas morreram e 53 ficaram feridas no pior ataque a tiros da história do país. Os correspondentes Orlando Moreira e Fábio Turci estão em Orlando. Madrugada em Orlando e 300 pessoas estavam na noite latina, da boate Pulse. Às 2H, 3H no horário de Brasília, um atirador entrou no local com um fuzil e uma arma de pequeno porte. De repente, tiros. Na página da boate numa rede social, o alerta: saiam todos daqui e corram. O atirador fez reféns e o impasse durou três horas. Às 5H, 6H em Brasília, a polícia invadiu o local com um veículo blindado e diz que fez uma explosão controlada. Um vídeo mostra o exato momento da invasão. O atirador foi morto e as 30 pessoas que ainda estavam na boate foram libertadas. Às 7H25, 8H25 em Brasília - a polícia informou: 20 pessoas estavam mortas e 42, feridas. Pouco depois 10H local, um choque ainda maior. O prefeito de Orlando, Buddy Dyer, disse na TV que o atentado tinha deixado 50 mortos e 53 feridos.  O atirador foi identificado como Omar Siddiqui Mateen, de 29 anos. Americano nascido em Nova York, filho de afegãos. Trabalhava como segurança e morava no estado da Flórida, numa cidade a duas horas de Orlando. A Polícia Federal americana já tinha investigado Omar duas vezes, desde 2013, por possíveis ligações ao terrorismo. Mas concluiu que ele não oferecia ameaça. Vinte minutos antes do ataque, Omar telefonou para o serviço de emergência para dizer que tinha ligações com o grupo terrorista Estado Islâmico e citou o atentado da maratona de Boston, em 2013, em que três pessoas morreram e mais de 200 ficaram feridas.
Christopher Hansen estava na Pulse na hora do atentado: "Eu ouvi barulhos de tiro. Achei que era a música, mas daí vi a pessoa do meu lado gritando e muito sangue”. Ele chegou a usar uma bandana para estancar o sangue de um ferido.
Tiffany Johnson é garçonete na boate. Ela contou que depois dos primeiros tiros, houve uma pausa. E depois recomeçou sem parar. Muita gente se jogou no chão e outras começaram a correr: “Eu comecei a correr. Não olhei pra trás, só queria sair de lá”.
Desesperada uma mãe diz que ainda busca notícias do filho: "Ninguém sabe me falar se ele foi baleado, se está morto”.
Paris conta que frequenta essa boate toda semana, mas no sábado (11) não foi e ainda procura notícias de quatro amigos que estavam lá.
Centenas de pessoas fizeram fila para doar sangue aos feridos na tragédia. Num pronunciamento na Casa Branca, o presidente Barack Obama falou que o atentado em Orlando é um ato de terror e ódio. Mas disse que os americanos não vão se render ao medo nem se voltar uns contra os outros.
"Vamos permanecer unidos para proteger o nosso povo e defender nosso país", disse ele.
Fonte: Portal G1 - Fantástico

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