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Jogador patafufo no futebol internacional - 12/02/2010

Há algum tempo, esta GAZETA mostrou para os pará-minenses um grande talento do futebol de Portugal, o pará-minense Romário de Paula, 20, verdadeiro prodígio nesse esporte. Sua história de sucesso teve início na Escolinha do Cruzeiro local, a exemplo de várias outras crianças que hoje lá estão e sonham um dia ser grandes jogadores de futebol. O garoto prodígio do futebol patafufo hoje é destaque em vários sites da internet e também dos comentários dos portugueses, amantes do futebol. Romário aproveitou o período de fim de ano e férias de janeiro para visitar sua cidade natal. Além de passar todo o tempo com a família, o jogador também fez questão de visitar a nova sede da GAZETA, acompanhado por um de seus grandes incentivadores, o colunista GP Thavios Melo. À reportagem GP, Romário contou com exclusividade sobre a sua experiência no futebol internacional. Vale a pena conferir. O INÍCIO - “O meu início no futebol se deu por causa do meu pai que sempre me apoiou, desde pequeno; ele sempre foi o meu grande incentivador. Comecei na Escolinha do Cruzeiro, quando tinha 7 anos. Lá eu conheci o Thavinho que teve um papel fundamental na minha formação como jogador. Logo depois, fiz um teste no América, em Belo Horizonte/MG, e deu certo. Joguei lá por dois anos”. PORTUGAL - “Aos 17 anos, me transferi para Portugal, ainda no Juniores. O convite surgiu quando eu estava disputando a Taça BH e fui destaque. Daí, apareceu um empresário que me fez a proposta para o teste em Portugal. Pedi opinião da minha família, principalmente ao meu pai, que também já foi jogador, e ele me deu todo apoio. Graças a Deus, não poderia ter sido melhor, pois fui artilheiro do time, com 20 jogos e 22 gols. Tive a grande felicidade de disputar um torneio internacional, onde fui apontado como melhor jogador. Com isso, consegui dar um salto grande na minha carreira, assinando o meu 1º contrato profissional no Clube de Futebol Belenenses, onde continuo até hoje, contratado até 2014. Hoje, estou disputando a 1ª Divisão do Campeonato Português”. SOFRIMENTO - “No início tudo é complicado. Era a 1ª vez que eu estava saindo de casa para ir para bem longe. Os 3 primeiros meses foram realmente muito difíceis, por causa desse questão de adaptação. Mas passados 5 meses consegui levar minha irmã pra lá, quando ficou bem mais fácil, tendo alguém da minha família por perto. Hoje em dia me sinto em casa. Meus pais já estiveram lá me visitando e também gostaram muito de Portugal”. DIFERENÇAS - “O futebol em Portugal é bem diferente deste que conhecemos no Brasil. É bem mais dinâmico, mais rápido. Mas hoje vários jogadores brasileiros estão indo para lá, fazendo o futebol de lá tem um nível bem melhor. Em geral, na Europa o nível do futebol é bem elevado”. TERRA NATAL - “Tenho muita saudade de Pará de Minas... Não há nada igual

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