Esta GAZETA realizou o penúltimo Grande Papo do ano, no último dia 27, 5ª feira, desta vez na Unincor com tema proposto por seus alunos: Corrupção Política e Jeitinho Brasileiro. Os debatedores convidados foram o diretor técnico do Procon Walter Duarte, e o telonista José Assunção. A animação musical ficou por conta de Mary Gomes e Fernando que animaram a plateia, na abertura do evento. Após o debate, aconteceu o sempre esperado Ganha Prêmio com brindes da Algar Telecom, Plena Alimentos, escritor José Pereira da Costa (livro Entre Feras), Cartório Marinho, Governo Federal (camisinhas) e da própria GAZETA. No fim do debate, a reportagem GP conversou com os dois debatedores e também com a cantora Mary Gomes. Veja, primeiramente, o que disse, em resumo, Walter Duarte, que foi aplaudido duas vezes, durante o evento.
“O jeitinho brasileiro, como o próprio nome já diz, só existe no Brasil, quando a maior parte das pessoas acha que a corrupção é correta, mas não é. E ela está, cada vez maior, porque, apesar de causar danos, na maioria das vezes, não são visíveis. Entretanto, parece que agora as pessoas estão conseguindo mensurar isso no Brasil, uma vez que vão ao hospital e não tem médico; vão nas escola e não tem professor, etc.. Tudo isso é consequência da corrupção política. Então, é preciso que a sociedade entenda que isso não está correto e os políticos precisam trabalhar para que bons exemplos e maneiras prevaleçam sobre o jeitinho brasileiro, porque, infelizmente, nós estamos pagando um preço muito alto. Porém, espero que toda essa situação toda possa contribuir para que nós tenhamos, em breve, um país melhor”, diz Waltinho, como ele é mais conhecido.
CORRUPÇÃO E POLÍTICA – Veja o que disse agora o telonista José Assunção.
“Existem bons políticos no Brasil. Estão em extinção, mas ainda existem. Então, a principal coisa que precisamos fazer para combater a corrupção é analisar os candidatos, se há processo judicial contra eles, se eles têm ficha suja, se estão devendo, etc. Ou seja, a população tem que analisar o passado do candidato e, em cima disso, fazer a melhor opção. E política nada mais é que servir ao próximo, através de pessoas com ideais de fazer uma cidade, um Estado e um país melhores. Sobre a corrupção, penso que se ela deixar de existir cairá muito o interesse dos políticos em mexer com política, uma vez que a maioria dos corruptos só querem dinheiro e realização pessoal. Se não houver corrupção, se ela for eliminada, a política concertará”.
DUPLA NÃO OFICIAL - Para encerrar, veja o que disse a cantora Mary Gomes sobre a sua carreira.
“Comecei a cantar aos 11 anos, em casamentos. Depois, comecei a fazer participações em shows de amigos aqui na cidade e foi quando tive a certeza que queria cantar mesmo. Já participei de uma banda que não existe mais e hoje faço shows em bares, aniversários, etc., mas ainda não canto profissionalmente. O Fernando que cantou comigo hoje é meu produtor e meu amigo. Ele começou a cantar comigo, há pouco tempo; esse foi o 3º show nosso, mas ainda não nos concretizamos como dupla”, conta Mary.